miércoles, 9 de septiembre de 2009

Comercio en el Indico

relata o governador dos Rios de Sena, João Baptista de Montaury,
Alem dos moradores europeos, que há estabelecidos em Mossambique, há tambem Canarins de Goa; gentios e mouros de Surrate e Cambaya: Estes gentios chamados banianes, são os homens de negocio e mercadores daquella terra que mais concorrem para empobrecer aquelle Estado, do que para o augmentarem, como se verá pelo methodo do seu estabelecimento; os mouros são os que servem de marinheiros, e pilotos nos navios de Mossambique, que navegão para os Portos daquelle continente, estes mouros, a que chamão lascares, não são como os nossos vezinhos africanos, porem ainda que da mesma seita de Mafoma, tem outros erros mais nos seus Dogmas, porque he hum misto de Alcorão e gentilismo; são de condição mança e sofredores do trabalho, porem tão prejudicial aquelle continente, como os banianes: São estes pois, como digo, os negociantes de Mossambique, que vem de Surrate e de Cambaya, estabelecem-se nesta Ilha, e a elles se comprão os generos e roupas da Azia; estes sendo huma vez ricos, retirão-se para as suas Patrias levando o suco alimental daquelle Estado (...). Ora os lascares, são prejudiciaes, porque alem de tirarem por outro modo o suco alimental do Estado, são huns homens, que frequentando os nossos Portos, que estão todos sem defeza, nem reparos; vem a serem humas espias, que ao depois poderá ser nos venhão a ser prejudiciaes; porque estes homens não são das nossas terras e são de condição mercenaria, que vão para onde lhes pagam.(..).323
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/7418/1/JRBPortella_tese.pdf

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