lunes, 28 de septiembre de 2009
Malgaches en Goa
Libro: (pag 2459) Diccionario histórico de la compañía de Jesús: Infante de Santiago-Piątkiewicz Escrito por Charles E. O'Neill,Joaquín María Domíngu. http://books.google.es/books?id=36FRIxTEEnQC&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
miércoles, 9 de septiembre de 2009
1957-Moringue Reunionés prohibido por violento
foto color: http://simoneweb.altervista.org/img/webgallery/reunion/morengue/index.htm
1940-Antropòlogo compara Moringue con Capoeira
GRABADO:
Jogo de capoeira na Bahia, década de 1820.
Jogo de capoeira na Bahia, década de 1820.
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/08/1733-carolina-del-sur-boxeador-y.html
CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E OJOGO DOS SABERES NA RODAPedro Rodolpho Jungers Abib Origens de uma tradição...........Desde a década de 1940, afirma Luiz Renato Vieira (1998), antropólogos como Herskovits têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não só na África - como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.
1936- Practica deportiva del Diamanga malgache
dibujo: Diamanga malgache
journal: 1936/01/29 (A3,N144).
CHRONIQUE SPORTIVE
par Drlbbllng •
LE REMORDS DU CHAMPION Avant l'occupation française, les Malgaches pratiquaient !e sport, mais à leur façon. 11 y avait plusieurs sortes de sport, tels le « balahazo », le « tolona », le « totohondry », le « vikina » et le « diamanga». C'est ce dernier qui fut le plus eu vogue. Il consiste à se don- ner des coups de pied entre les adversaires. Le « diamanga » se dispute ou entre deux joueurs seule- ment, ou entre deux groupes composés de plusieurs joueur.-. Chaque quartier dans ies villes et chaque village dans la campagne possèdent leurs champions. Et les rencontres entre champions constituent toujours des événements sensationnels pour les spectateurs qui vienuent quelquefois de loin pour assister aux combats exactement com- me il se passe de nos jours à Tanana- rive lors des matches de rugby entre les équipes championnes de la capi- tale.
formato original: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k54276490.r=diamanga.langES
""Ringa" ou lutte malgache" (""Ringa" or Malagasy wrestling match"). In sakalava or bara tribes wrestling matches are usual.
""Ringa" ou lutte malgache" (""Ringa" or Malagasy wrestling match"). In sakalava or bara tribes wrestling matches are usual.
Title:
Malagasy wrestling match, Ringa, Morombe(?), Madagascar, 1927(?)
Record ID:
impa-m7863
Title:
Malagasy wrestling match, Ringa, Morombe(?), Madagascar, 1927(?)
Record ID:
impa-m7863
Os Cipaios desertores en Timor y mercenarios en las guerras tribais em Timor
Geoffrey C. Gunn em “Timor Loro Sae 500 anos” ed. Livros do Oriente, 1999 afirma (pp. 16-17, 176-189:
Em 1861,a 10 de Junho o Governador declarou o estado-de-emergência em Díli e distribuiu armas aos cidadãos enquanto preparava a defesa da cidade. A situação era tão grave que até mesmo o capitão China foi convocado para “armar todos os chineses, seus filhos e os escravos”. O Governador podia contar também com o apoio de 40 “fundus”, ou soldados indianos, exilados em Timor em consequência da sua deserção das Forças Armadas britânicas depois da Revolta dos Cipaios em 1857. Embora Castro tenha tomado a precaução de pedir reforços a Goa, em tropas e mantimentos, sabia que estes demorariam a chegar
De 1911 a 1917 foi introduzida uma nova taxa sobre a produção de copra. A introdução destas medidas, em especial a utilização de trabalho escravo, criou um grande ressentimento entre os timorenses. Houve reinos que se uniram sob a liderança dum “Liurai” do distrito de Manufai (Same) chamado Dom Boaventura. A rebelião durou dezasseis anos culminando numa revolta que abarcou toda a colónia durante dois anos, de 1910 a 1912. Os portugueses foram forçados a trazer tropas de Moçambique e uma lancha canhoneira de Macau. As forças de Dom Boaventura foram destroçadas em Agosto de 1912. Um jornal australiano, o “Angus”, de Melbourne, escrevia que mais de três mil timorenses foram mortos e quatro mil capturados.´
Mulâtre (chanteur ambulant). 1902
foto:Mulâtre (chanteur ambulant). 1902
Les colonies françaises; petite encyclopédie coloniale publiée sous la direction de M. Maxime Petit; avec la collaboration de MM.: J. Alix, A. Baudrillart, Augustin Bernard, Fr. Bernard, E. Blochet, C. Bruno. /
A ruina dos Prazos
recorte libro: Shipping Patterns and Mortality in the African Slave Trade to Rio de Janeiro, 1825-1830. Herbert S. Klein, Stanley L. Engerman Cahiers d'études africaines Año 1975 Volumen 15 Número 59 pp. 381-398
ARTÍCULO:
“A ruína dos Prazos tinha a principal causa na venda dos colonos adscritos à terra pelos donos dos mesmos e ainda, na retirada para o Brasil dos mais ricos enfiteutas da Região, levando consigo, não só parte dos seus escravos, como as grandes riquezas adquiridas na Província.
Em ofício de 15 de Janeiro de 1829 ordena o governador Xavier Botelho ao governador dos Rios de Sena, Ferrão, que não permita a saída de nenhuns moradores, sem as licenças necessárias, pois a sua partida acarreta a ruína do comércio e do crédito de toda aquela zona.
O governador dos Rios de Sena, cerca de um mês depois, descreve a situação aflitiva naquela região, devido à falta de mantimentos e as providências que tomou para conseguir arroz, o qual comprou aos cafres do Prazo Luabo, pagando-o pelo alto preço de 6 panos cada alqueire, sendo ainda a condução do mesmo, para a vila de Sena, por conta da Real Fazenda.
Termina, acrescentando que a fome é tanta naquela vila, que até as praças da guarnição já
desertaram quase todas. Em resposta a este ofício, o governador Xavier Botelho lamenta a situação de Sena, a qual atribui ‘à ambição dos moradores dessa capitania e de Quelimane... que deram origem a grande parte das desgraças... pois começou a privá-las de escravos e colonos que hoje lhe faltam... é público que têm agarrado, reduzido à escravidão e vendido negros forros e o que é mais os colonos desses mesmos prazos que administram, perpetrando o crime de cativar homens, cuja escravidão era adstrita aquele terreno... esta perseguição e não a seca forçou os desgraçados a fugir...abandonando tudo e daí vem a fome’.
Tal depoimento esclarece nìtidamente a quem cabiam as culpas do tráfico indebido da escravatura e quão diferentes eram as instruções e as ordens emanadas do governo central sobre esta matéria.” (Fernandes, 1966, 37)pag215
.......O concelho de Angoche ou Antonio Ennes, abolido pelo Comissario Regio Mousinho de
Albuquerque, contava, em 1898, 8 europeus e mestiços –todos ou quasi todos funcionarios da
provincia- e 25 asiaticos portugueses, caixeiros das casas indianas de Moçambique, cuja actividade comercial se limita a esperar, acocorados nas suas palhotas, a vinda dos macuas do
interior, carregados de amendoim. Imagine-se o que estes figurões se importariam com a administração municipal! Contudo, Angoche ainda tem importancia commercial, mas Sofala,
sem população civilizada, sem recursos e sem commercio, era também municipalidade perfeita!
(Costa, 1901, 602-603)pag282
http://www.tesisenxarxa.net/TESIS_UB/AVAILABLE/TDX-0711105-085606//Tesi_Albert_Farre.pdf
cita sobre esclavos Mozambiques:
http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/cea_0008-0055_1975_num_15_59_2577
Em ofício de 15 de Janeiro de 1829 ordena o governador Xavier Botelho ao governador dos Rios de Sena, Ferrão, que não permita a saída de nenhuns moradores, sem as licenças necessárias, pois a sua partida acarreta a ruína do comércio e do crédito de toda aquela zona.
O governador dos Rios de Sena, cerca de um mês depois, descreve a situação aflitiva naquela região, devido à falta de mantimentos e as providências que tomou para conseguir arroz, o qual comprou aos cafres do Prazo Luabo, pagando-o pelo alto preço de 6 panos cada alqueire, sendo ainda a condução do mesmo, para a vila de Sena, por conta da Real Fazenda.
Termina, acrescentando que a fome é tanta naquela vila, que até as praças da guarnição já
desertaram quase todas. Em resposta a este ofício, o governador Xavier Botelho lamenta a situação de Sena, a qual atribui ‘à ambição dos moradores dessa capitania e de Quelimane... que deram origem a grande parte das desgraças... pois começou a privá-las de escravos e colonos que hoje lhe faltam... é público que têm agarrado, reduzido à escravidão e vendido negros forros e o que é mais os colonos desses mesmos prazos que administram, perpetrando o crime de cativar homens, cuja escravidão era adstrita aquele terreno... esta perseguição e não a seca forçou os desgraçados a fugir...abandonando tudo e daí vem a fome’.
Tal depoimento esclarece nìtidamente a quem cabiam as culpas do tráfico indebido da escravatura e quão diferentes eram as instruções e as ordens emanadas do governo central sobre esta matéria.” (Fernandes, 1966, 37)pag215
.......O concelho de Angoche ou Antonio Ennes, abolido pelo Comissario Regio Mousinho de
Albuquerque, contava, em 1898, 8 europeus e mestiços –todos ou quasi todos funcionarios da
provincia- e 25 asiaticos portugueses, caixeiros das casas indianas de Moçambique, cuja actividade comercial se limita a esperar, acocorados nas suas palhotas, a vinda dos macuas do
interior, carregados de amendoim. Imagine-se o que estes figurões se importariam com a administração municipal! Contudo, Angoche ainda tem importancia commercial, mas Sofala,
sem população civilizada, sem recursos e sem commercio, era também municipalidade perfeita!
(Costa, 1901, 602-603)pag282
http://www.tesisenxarxa.net/TESIS_UB/AVAILABLE/TDX-0711105-085606//Tesi_Albert_Farre.pdf
cita sobre esclavos Mozambiques:
http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/cea_0008-0055_1975_num_15_59_2577
LAS TROUPES DE MARINE -FRANCE
foto: 1913-Soldados Malgaches Marsella-Fr. http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b69261315.r=malgaches.langES
Journal: defaite des Sakalaves
El origen de las tropas negras :El primer antecedente de empleo de nativos en las fuerzas de las colonias francesas en ultramar, se remonta a mediados del siglo XVIII, en que se organizó un cuerpo de cipayos en las posesión de la India (cipayo provienen de la voz persa “sipahi”, que significa "hombre de guerra"), pero dicho cuerpo se disolvió tras la Guerra de los 7 años, en que Francia tuvo que ceder los establecimientos de la India a Inglaterra (mejor dicho, a su Compañía de las Indias); esta experiencia puso de manifiesto que era posible crear cuerpos similares con otros indígenas de las colonias. La prueba se intentó en Guyana, donde no dió resultados alentadores, y luego se volvió a intentar en el Senegal, donde, durante el Segundo Imperio, se formón una Compañía de soldados negros (1853). Esta Compañía, años más tarde, se expandió a un cuerpo de infantería indígena que se denominó "Tiradores senegaleses", formado por cuatro compañías con oficiales blancos, y que tenían como uniforme una chéchia, una chilaba con capucha, estivo de los zouaves, un chaleco y un “boléro” de paño azul ribeteado de amarillo, y pantalones de los llamados "turcos" en cotonada o paño azul. El personal fue aumentado progresivamente, hasta formar un regimiento en 1884. También hubo Tiradores gaboneses (1887), haoussas (1891) annamitas, estos últimos formando un regimiento; tonkineses (1884), de los Voluntarios de la Reunión (1883-1885); Tiradores sakalaveses, que se emplearon durante la campaña de Madagascar de 1885, incluso Tiradores comorenses, de Diégo-Suarez.
http://www.militar.org.ua/foro/reduccion-infanteria-marina-sobredimensionada-t14647.html
El origen de las tropas negras :El primer antecedente de empleo de nativos en las fuerzas de las colonias francesas en ultramar, se remonta a mediados del siglo XVIII, en que se organizó un cuerpo de cipayos en las posesión de la India (cipayo provienen de la voz persa “sipahi”, que significa "hombre de guerra"), pero dicho cuerpo se disolvió tras la Guerra de los 7 años, en que Francia tuvo que ceder los establecimientos de la India a Inglaterra (mejor dicho, a su Compañía de las Indias); esta experiencia puso de manifiesto que era posible crear cuerpos similares con otros indígenas de las colonias. La prueba se intentó en Guyana, donde no dió resultados alentadores, y luego se volvió a intentar en el Senegal, donde, durante el Segundo Imperio, se formón una Compañía de soldados negros (1853). Esta Compañía, años más tarde, se expandió a un cuerpo de infantería indígena que se denominó "Tiradores senegaleses", formado por cuatro compañías con oficiales blancos, y que tenían como uniforme una chéchia, una chilaba con capucha, estivo de los zouaves, un chaleco y un “boléro” de paño azul ribeteado de amarillo, y pantalones de los llamados "turcos" en cotonada o paño azul. El personal fue aumentado progresivamente, hasta formar un regimiento en 1884. También hubo Tiradores gaboneses (1887), haoussas (1891) annamitas, estos últimos formando un regimiento; tonkineses (1884), de los Voluntarios de la Reunión (1883-1885); Tiradores sakalaveses, que se emplearon durante la campaña de Madagascar de 1885, incluso Tiradores comorenses, de Diégo-Suarez.
http://www.militar.org.ua/foro/reduccion-infanteria-marina-sobredimensionada-t14647.html
Zouaves,Sakalavas-Ejercito Francés
Recorte libro:I die with my country Escrito por Hendrik Kraay,(pag 73) http://books.google.com/books?id=dAlCUC2XQqMC&hl=es
NOTA DEL PESQUISADOR:Que relación tienen los Zuavos de Bahía y los Zouaves franceses que fueron reclutados de toda Africa incluidos los Sakalavas malgaches practicantes de Moringue y tambien reclutados hombres de la Isla Reunión?
DIBUJOS: (abajo)Zouaves-Francia y Zuavos da Bahía(arriba): http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/12/corpos-de-voluntrios-da-ptria.html
1888-Franceses y ex-combatientes en Paraguai en la Policia de Sao paulo-también otros estranjeros (1)
1865/1870 - O exército voltaria a usar o capoeira a seu favor por ocasião da guerra do Paraguai (1865-1870), quando grupos de capoeiras foram alistados e seguiram para a guerra como os Voluntários da Pátria. Tiveram participação fundamental para a triste vitória do exército brasileiro. - as maltas da Bahia foram desorganizadas por ocasião da guerra do Paraguai, pois o governo da província recrutou a força os capoeiras que fez seguir para o Sul como “voluntários da Pátria”. (Carneiro, 1977)- Marcílio Dias, herói que defendera o Brasil a bordo do Parnahyba, fora recrutado para a guerra por ser capoeira – “capoeirava a frente de uma banda de musica”. (Reis, 1997)- nas companhias dos Zuavos Baianos é enaltecida por infringir derrota aos paraguaios no assalto ao forte de Curuzu, destacaram dois capoeiras no combate corpo a corpo, os Alferes Cesário Alvaro da Costa e Antonio Francisco de Melo; este, teve sua promoção retardada devido a seu comportamento. Observando o comandante que “o cadete Melo usava calça fofa, boné ou c hapéu à banda pimpão e não dispensava o jeito arrevesado dos entendidos em mandinga”. (Reis, 1997, p. 55)
1871 – é preso por capoeira um cidadão francês – José Croset – na Lapa, e processado por violação do artigo 116 do Código Criminal que previa o desrespeito a autoridade e resistência a prisão. (Reis 1997) .
baringbau
Dibujo a medias:
Archiv für Völkerkunde - Página 124de Museum für Völkerkunde (Austria), Verein "Freunde der Völkerkunde" (Austria) - 1975
... (baringbau) component parts: bias "bamboo joint",
Archiv für Völkerkunde - Página 124de Museum für Völkerkunde (Austria), Verein "Freunde der Völkerkunde" (Austria) - 1975
... (baringbau) component parts: bias "bamboo joint",
The Former Philippines Thru Foreign Eyes - Página 175
de Fedor Jagor - 2008 - 628 páginas
de Fedor Jagor - 2008 - 628 páginas
[Simple stringed instruments.] A young lad produced music on a kind of lute, called baringbau; consisting of the dry shaft of the scitamina stretched in the form of a bow by means of a thin tendril instead of gut. Half a coco shell is fixed in the middle of the bow, which, when playing, is placed against the abdomen, and serves as a sounding board; and the string when struck with a short wand, gave out a pleasing humming sound, realizing the idea of the harp and plectrum in their simplest forms. Others accompanied the musician on Jews’ harps of bamboos, as accurate as those of the Mintras on the Malay Peninsula; and there was one who played on a guitar, which he had himself made, but after a European pattern. The hut contained no utensils besides bows, arrows, and a cooking pot. The possessor of clothes bore them on his person. I found the women as decently clad as the Filipino Christian women, and carrying, besides, a forest knife, or bolo. As a mark of entire confidence, I was taken into the tobacco fields, which were well concealed and protected by foot-lances; and they appeared to be carefully looked after.
1885 - 461 páginas
Uno de ellos es "una flauta de bambú; otro una especie de guitarra, y por último, el llamado baringbau, formado por el tallo seco de una ...
Uno de ellos es "una flauta de bambú; otro una especie de guitarra, y por último, el llamado baringbau, formado por el tallo seco de una ...
Timor -Batuques
FOTOS: http://www.tvciencia.pt/icn/pagicn/vicn003.asp?imgPeq=tptl068.jpg&tip=5&txtDesc2=dança
RECORTE LIBRO: Glossário luso-asiático Escrito por Sebastião Rodolfo Dalgado. http://books.google.com/books?ei=YUF7SpeiKYiEtgfV-b38AQ&ct=result&hl=es&id=zOufgbY8TbsC&dq=%22batuque+mand%C3%B3%22&q=BATUQUE
Etiquetas:
1882-TIMOR-Batuques y bailes,
Batuque Malaio-Timor
Angola: Colonos Holandeses en Angola
Com o desejo ardente de Portugal povoar o interior do país, foram-se
erguendo outras colónias da Região Sul de Angola. Assim, aos 4 de Fevereiro
de 1881 os Boers Holandeses se instalaram na Humpata, então região do Soba Nguimbi e formaram com a permissão do Ministro da Marinha e Ultramar em Portugal – o Visconde D. Januário, a colónia bóer de S. Januário chefiada por Jacobs Friedrich Botta, e como representante português na comunidade holandesa, foi promovido o jovem português Alferes Artur de Paiva, empossado pelo Governador do Distrito de Moçamedes – Coronel Nuno da Matta, aos 19 de Janeiro de 1882. A numerosa colónia Bóer de S. Januário, eram constituída por:
270 Holandeses
250 serviçais
2 000 cabeças de gado bovino
100 cavalos
3 000 ovelhas e cabritos, para além de gado de tracção
http://www.brasilangola.org.br/textos/pdf/AngolaNossoPais.pdf.
Angola: mito y realidad de su colonización Escrito por Gerald J. Bender http://books.google.es/books?id=TMONAmot-qYC&printsec=frontcover
erguendo outras colónias da Região Sul de Angola. Assim, aos 4 de Fevereiro
de 1881 os Boers Holandeses se instalaram na Humpata, então região do Soba Nguimbi e formaram com a permissão do Ministro da Marinha e Ultramar em Portugal – o Visconde D. Januário, a colónia bóer de S. Januário chefiada por Jacobs Friedrich Botta, e como representante português na comunidade holandesa, foi promovido o jovem português Alferes Artur de Paiva, empossado pelo Governador do Distrito de Moçamedes – Coronel Nuno da Matta, aos 19 de Janeiro de 1882. A numerosa colónia Bóer de S. Januário, eram constituída por:
270 Holandeses
250 serviçais
2 000 cabeças de gado bovino
100 cavalos
3 000 ovelhas e cabritos, para além de gado de tracção
http://www.brasilangola.org.br/textos/pdf/AngolaNossoPais.pdf.
Angola: mito y realidad de su colonización Escrito por Gerald J. Bender http://books.google.es/books?id=TMONAmot-qYC&printsec=frontcover
OTRA CITA: Em 1881, cerca de sessenta familias boers, vindas do Transvaal, ... Instalaram— se os colonos estrangeiros na Humpata (Huila), em Sacan- jiba (Benguela) e..http://books.google.es/books?id=2VZqAAAAIAAJ&pgis=1
Conexión Macau- Sao Tomé
Estes vinham essencialmente de Angola, sobretudo a partir de 1876: em 1881 chegaram
a São Tomé mais de 7 414 angolanos, entre 1885 e 1892, mais 10 411 e em 1903 mais
de 25 000. Até 1879, 10 341 contratados chegaram ao arquipélago, metade oriundos de
Angola e a outra metade constituída por pessoas do Gabão, Costa do Ouro e Libéria (Cf.
Seibert, 2001:53), havendo ainda registos de pessoas vindas de Macau. Desde inícios do
século XX, a contratação cingiu-se a Angola, Cabo-Verde (devido às graves crises de
fome neste arquipélago) e a Moçambique (Cf. Seibert, 2001:53). Estas pessoas eram
resgatadas às suas terras, embarcando para as ilhas iludidas pela miríade de um contrato
de trabalho que teoricamente as deixaria regressar livremente às suas terras quando
assim entendessem.
Os contratados, apesar de auferirem de algum dinheiro, eram tratados como escravos,
sujeitos a castigos, como a palmatória.
http://64.233.183.132/search?q=cache:N31TMBPbbTMJ:loki.iscte.pt:8080/dspace/bitstream/10071/698/1/Joana%2BAreosa%2BFeio_de%2B%C3%89tnicos%2Ba%2B%C3%89tnicos.pdf+Estes+vinham+essencialmente+de+Angola,+sobretudo+a+partir+de+1876:+em+1881+chegaram&hl=es&ct=clnk&cd=1&gl=us
a São Tomé mais de 7 414 angolanos, entre 1885 e 1892, mais 10 411 e em 1903 mais
de 25 000. Até 1879, 10 341 contratados chegaram ao arquipélago, metade oriundos de
Angola e a outra metade constituída por pessoas do Gabão, Costa do Ouro e Libéria (Cf.
Seibert, 2001:53), havendo ainda registos de pessoas vindas de Macau. Desde inícios do
século XX, a contratação cingiu-se a Angola, Cabo-Verde (devido às graves crises de
fome neste arquipélago) e a Moçambique (Cf. Seibert, 2001:53). Estas pessoas eram
resgatadas às suas terras, embarcando para as ilhas iludidas pela miríade de um contrato
de trabalho que teoricamente as deixaria regressar livremente às suas terras quando
assim entendessem.
Os contratados, apesar de auferirem de algum dinheiro, eram tratados como escravos,
sujeitos a castigos, como a palmatória.
http://64.233.183.132/search?q=cache:N31TMBPbbTMJ:loki.iscte.pt:8080/dspace/bitstream/10071/698/1/Joana%2BAreosa%2BFeio_de%2B%C3%89tnicos%2Ba%2B%C3%89tnicos.pdf+Estes+vinham+essencialmente+de+Angola,+sobretudo+a+partir+de+1876:+em+1881+chegaram&hl=es&ct=clnk&cd=1&gl=us
ZANZIBAR-Ultimos años de la trata de esclavos
Grabado: Slave Market in Zanzibar, East Africa, 1873.
Cesar Vidal:
Ultimos años de la trata:A mediados del s. XIX, Zanzíbar era el único centro comercial de cierta importancia situado en la costa oriental del continente africano. Cada año llegaban a la isla entre 20.000 y 40.000 mil esclavos de los que, aproximadamente la mitad, eran exportados a países islámicos como Arabia, Egipto o Turquía. Aunque los buques de guerra británicos y franceses patrullaban las inmediaciones del enclave para evitar el tráfico de esclavos, éste constituía la principal fuente de ingresos del floreciente emporio que, junto al Sudán, en el otro extremo del continente, era el foco fundamental de la esclavitud en África. Sin embargo, el tráfico de esclavos no se encontraba en manos de las potencias europeas sino que seguía firmemente controlado por negreros de religión musulmana que no sentían la menor compasión hacia aquellos a los que denominaban despectivamente kafires. De las potencias occidentales, sólo Portugal seguía recurriendo a la esclavitud y oponiéndose a los intentos antiesclavistas porque, incluso en aquellos lugares donde la esclavitud sería legal todavía algunos años, como en EEUU o en la Cuba española, no se recurría a la importación de esclavos, sino al aprovechamiento de los desdichados hijos de los ya existentes. Poco puede negarse la responsabilidad de las potencias occidentales en la trata de negros desde finales del siglo XV a la segunda mitad del siglo XIX.
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1873-ZANZIBAR-Mercado de Esclavos,
zanzibar
MOÇAMBIQUE-Após a independência administrativa de Goa em 1752
A desestabilização ocorrida no reino português trazida pelas invasões francesas foi profunda e trouxe consequências diretas para suas colônias. As novas correntes de pensamento vão atingir inclusive Moçambique, embora com fraca expressão política. As idéias reolucionárias foram veiculadas, mais em razão do contato comercial existente com os franceses que habitavam as ilhas vizinhas do Oceano Índico – o arquipélago das Mascarenhas, composto pelas Ilha de França ou Maurícias e Ilha de Bourbon ou Reunião -, do que através das naus portuguesas ou dos barcos brasileiros que se dedicavam ao tráfico de escravos com a América.188
As idéias revolucionárias francesas seguiam determinadas trajetórias, e como conclui José Capela, circulam no mesmo sentido das rotas do tráfico negreiro que passavam pela costa oriental africana, isto é, pela via França (Nantes, Bordéus e Marselha)-Índico (Moçambique e Maurícias)-América (São Domingos e Brasil)190.
As estreitas relações comerciais mantidas entre Moçambique e a colônia francesa datavam da segunda década dos Setecentos. Os contatos regulares eram principalmente com o arquipélago das Querimbas e a Ilha de Moçambique.191 Por conta destas relações havia um entendimento cordial com a troca regular de correspondências amistosas entre os governadores das duas colônias, dados os interesses recíprocos existentes.192.
Afora alguns episódios hostis resultantes da atividade de corso pelos franceses, a tônica do relacionamento entre os governadores de Moçambique e das Mascarenhas, durante as guerras napoleônicas, pautou-se por gestos de cooperação, contrariando, por muitas vezes, as políticas das potências européias envolvidas no conflito.
É exemplar desta atitude, o envio para a Ilha de França em 1797, dos marinheiros feitos prisioneiros pela captura de seis navios franceses. Esta devolução foi acompanhada de correspondência do governador de Moçambique solicitando que os franceses envidassem esforços mais decisivos no sentido de ser banida a guerra de corso e evitar-se a repetição de tais situações. Assim como, a correspondência do governador da Maurícias para seu homólogo moçambicano, comunicando-o da proclamação de paz entre os dois países metropolitanos.196
Uma vez terminada a guerra com os franceses, foram normalizadas e reatadas as relações comerciais, inclusive com a abertura dos portos das duas nações à navegação mercantil. O comércio com as Mascarenhas teve continuidade até 1873, com os 3 a 4 barcos franceses que freqüentavam os portos moçambicanos, transportando cerca de 1500 escravos a cada ano.197
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/7418/1/JRBPortella_tese.pdf
As idéias revolucionárias francesas seguiam determinadas trajetórias, e como conclui José Capela, circulam no mesmo sentido das rotas do tráfico negreiro que passavam pela costa oriental africana, isto é, pela via França (Nantes, Bordéus e Marselha)-Índico (Moçambique e Maurícias)-América (São Domingos e Brasil)190.
As estreitas relações comerciais mantidas entre Moçambique e a colônia francesa datavam da segunda década dos Setecentos. Os contatos regulares eram principalmente com o arquipélago das Querimbas e a Ilha de Moçambique.191 Por conta destas relações havia um entendimento cordial com a troca regular de correspondências amistosas entre os governadores das duas colônias, dados os interesses recíprocos existentes.192.
Afora alguns episódios hostis resultantes da atividade de corso pelos franceses, a tônica do relacionamento entre os governadores de Moçambique e das Mascarenhas, durante as guerras napoleônicas, pautou-se por gestos de cooperação, contrariando, por muitas vezes, as políticas das potências européias envolvidas no conflito.
É exemplar desta atitude, o envio para a Ilha de França em 1797, dos marinheiros feitos prisioneiros pela captura de seis navios franceses. Esta devolução foi acompanhada de correspondência do governador de Moçambique solicitando que os franceses envidassem esforços mais decisivos no sentido de ser banida a guerra de corso e evitar-se a repetição de tais situações. Assim como, a correspondência do governador da Maurícias para seu homólogo moçambicano, comunicando-o da proclamação de paz entre os dois países metropolitanos.196
Uma vez terminada a guerra com os franceses, foram normalizadas e reatadas as relações comerciais, inclusive com a abertura dos portos das duas nações à navegação mercantil. O comércio com as Mascarenhas teve continuidade até 1873, com os 3 a 4 barcos franceses que freqüentavam os portos moçambicanos, transportando cerca de 1500 escravos a cada ano.197
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/7418/1/JRBPortella_tese.pdf
Diamanga,savate malgache
Diamanga(pag 206):Libro-Bible et pouvoir à Madagascar au XIXe siècle . http://books.google.es/books?id=tQdjO_Et0d0C
1856-MADAGASCAR-Vasayos de la Ramboasalama se baten con lucha DIAMANGA
Glossarie:Bible et pouvoir à Madagascar au XIXe siècle Escrito por Françoise Raison-Jourde http://books.google.es/books?id=tQdjO_Et0d0C&pg=PA827&dq=HISTORIA+SAVATE&lr=
Entrenamiento de Malgaches del Ejercito Frances en Egipto ,estilo de Boxeo,Savate o Diamanga Malgache
LIBRO: L'esclavage à Madagascar: aspects historiques et résurgences contemporaines : actes du Colloque international sur l'esclavage, Antananarivo (24-28 septembre 1996)
Escrito por Ignace Rakoto, Université d'Antananarivo. Musée d'art et d'archéologie, Projet Route de l'esclave
Publicado por Institut de civilisations, Musée d'art et d'archéologie, 1997. http://books.google.es/books?id=yQm5AAAAIAAJ&safe=on&pgis=1
Escrito por Ignace Rakoto, Université d'Antananarivo. Musée d'art et d'archéologie, Projet Route de l'esclave
Publicado por Institut de civilisations, Musée d'art et d'archéologie, 1997. http://books.google.es/books?id=yQm5AAAAIAAJ&safe=on&pgis=1
Abajo:Egipto:Pot Said-Fête au camp des tirailleurs malgaches : danse guerrière Nakimaukaratie (hommes). A l'arrière plan : stockage du gaz, usine .Arriba:Fête au camp des tirailleurs malgaches : danses guerrière d'Aukazou Droudry (hommes)1918- .autor:Winckelsen, Charles (code opérateur armée OS)
Diamanga,Arte marcial malgache(Origen Malaya)
Grabado:Diamanga malgache
Cronología-Colonização portuguesa no século XIX
Cronologia
Colonização portuguesa no século XIX
1801 – Fundação da Escola de Medicina e Cirurgia de Goa
– Guerra das Laranjas com a Espanha (27 de Fevereiro). Anulação do Tratado de Badajoz.
1804 – Napoleão reconhece a neutralidade de Portugal.
1807 – Junot invade Portugal (I invasão francesa).
1808 – Convenção de Sintra que sela a expulsão de Junot e do resto do seu exército.
– Criação do Banco do Brasil.
1809 – Soult invade Portugal (II invasão francesa).
1810 – Massena invade Portugal (III invasão francesa).
– Tratado Comercial entre Portugal e Inglaterra.
1814 – O Papa restabelece a Companhia de Jesus, que havia sido suprimida em 21/7/1773, mas o governo português declara à Santa Sé que não consente a sua readmissão.
1815 – Congresso de Viena.
– O Brasil é elevado a Reino.
1816 – Exportam-se menos da sexta parte dos tecidos de lã que se exportavam em 1796.
1817 – É estabelecida uma feitoria em Banguecoque, no Sião.
– O Conde de Rio Pardo funda a Academia Militar de Goa.
1820 – Inicia-se a navegação a vapor e melhoram consideravelmente as ligações entre todas as parcelas do território nacional.
1821 – Equiparação do território continental e do Brasil como área igualmente válida para o exercício da soberania nacional, quer no aspecto político, quer no aspecto sócio-económico.
– Extinção do Tribunal do Santo Ofício.
1822 – Independência do Brasil.
– O Brasil proclama a Independência a 7 de Setembro...........................
...........................................
1856 – Concessão de liberdade a todos os escravos que desembarquem no continente, ilhas adjacentes, Índia e Macau (5 de Junho).
CONTINUA:http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=103
http://www.prof2000.pt/users/ruis/12º_ano/a%201a%20republica.htm
FUENTE:
Publicado em 15 Oct 2006 (9896 leituras)
A Colonização Portuguesa no Século XIX à Luz da Estratégia*
Tenente‑Coronel PilAv João José Brandão Ferreira**
** Sócio Efectivo da Revista Militar.
Colonização portuguesa no século XIX
1801 – Fundação da Escola de Medicina e Cirurgia de Goa
– Guerra das Laranjas com a Espanha (27 de Fevereiro). Anulação do Tratado de Badajoz.
1804 – Napoleão reconhece a neutralidade de Portugal.
1807 – Junot invade Portugal (I invasão francesa).
1808 – Convenção de Sintra que sela a expulsão de Junot e do resto do seu exército.
– Criação do Banco do Brasil.
1809 – Soult invade Portugal (II invasão francesa).
1810 – Massena invade Portugal (III invasão francesa).
– Tratado Comercial entre Portugal e Inglaterra.
1814 – O Papa restabelece a Companhia de Jesus, que havia sido suprimida em 21/7/1773, mas o governo português declara à Santa Sé que não consente a sua readmissão.
1815 – Congresso de Viena.
– O Brasil é elevado a Reino.
1816 – Exportam-se menos da sexta parte dos tecidos de lã que se exportavam em 1796.
1817 – É estabelecida uma feitoria em Banguecoque, no Sião.
– O Conde de Rio Pardo funda a Academia Militar de Goa.
1820 – Inicia-se a navegação a vapor e melhoram consideravelmente as ligações entre todas as parcelas do território nacional.
1821 – Equiparação do território continental e do Brasil como área igualmente válida para o exercício da soberania nacional, quer no aspecto político, quer no aspecto sócio-económico.
– Extinção do Tribunal do Santo Ofício.
1822 – Independência do Brasil.
– O Brasil proclama a Independência a 7 de Setembro...........................
...........................................
1856 – Concessão de liberdade a todos os escravos que desembarquem no continente, ilhas adjacentes, Índia e Macau (5 de Junho).
CONTINUA:http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=103
http://www.prof2000.pt/users/ruis/12º_ano/a%201a%20republica.htm
FUENTE:
Publicado em 15 Oct 2006 (9896 leituras)
A Colonização Portuguesa no Século XIX à Luz da Estratégia*
Tenente‑Coronel PilAv João José Brandão Ferreira**
** Sócio Efectivo da Revista Militar.
foto:Macau
LIBRO: La colonización Escrito por Marc Ferro (PAG 185)http://books.google.com/books?id=cnu10FPP4c0C&hl=es
A Colonização Portuguesa no Século XIX à Luz da Estratégia*
Tenente‑Coronel Pil Av João José Brandão Ferreira**
** Sócio Efectivo da Revista Militar
Anexo A
Cronologia
Colonização portuguesa no século XIX
1801 – Fundação da Escola de Medicina e Cirurgia de Goa
– Guerra das Laranjas com a Espanha (27 de Fevereiro). Anulação do Tratado de Badajoz.
1804 – Napoleão reconhece a neutralidade de Portugal.
1807 – Junot invade Portugal (I invasão francesa).
1808 – Convenção de Sintra que sela a expulsão de Junot e do resto do seu exército.
– Criação do Banco do Brasil.
1809 – Soult invade Portugal (II invasão francesa).
1810 – Massena invade Portugal (III invasão francesa).
– Tratado Comercial entre Portugal e Inglaterra.
1814 – O Papa restabelece a Companhia de Jesus, que havia sido suprimida em 21/7/1773, mas o governo português declara à Santa Sé que não consente a sua readmissão.
1815 – Congresso de Viena.
– O Brasil é elevado a Reino.
1816 – Exportam-se menos da sexta parte dos tecidos de lã que se exportavam em 1796.
1817 – É estabelecida uma feitoria em Banguecoque, no Sião.
– O Conde de Rio Pardo funda a Academia Militar de Goa.
1820 – Inicia-se a navegação a vapor e melhoram consideravelmente as ligações entre todas as parcelas do território nacional.
1821 – Equiparação do território continental e do Brasil como área igualmente válida para o exercício da soberania nacional, quer no aspecto político, quer no aspecto sócio-económico.
– Extinção do Tribunal do Santo Ofício.
1822 – Independência do Brasil.
– O Brasil proclama a Independência a 7 de Setembro.
1823 – Fundação da Fábrica de Vista Alegre.
– O Conselho Ultramarino, que se havia deslocado para o Rio em 1807, regressa a Lisboa.
1823 – Tratado de Paz entre Portugal e o Brasil.
1825 – Reconhecimento da Independência do Brasil.
1830 – Em Goa, o Governador é elevado a Vice-Rei, sendo o último Governador a usar esse título.
1832 – D. Miguel dá existência legal a jesuítas franceses que haviam entrado em Portugal e entrega-lhes o colégio das Artes.
– Legislação de Mouzinho da Silveira que em relação ao Ultramar provocou uma mudança na divisão administrativa que deu origem ao termo “Província” que, até 1835, passaram a ter à sue frente os “Perfeitos”.
1833 – A Alfândega da Casa d Índia criada em 1630, é extinta e incorporada na “Alfândega Grande” de Lisboa (17 de Novembro).
– É extinto o Conselho Ultramarino.
– Portugal corta relações com a Santa Sé (5 de Agosto).
– Publicação do Código Comercial, de Ferreira Borges.
1834 – As dioceses de Calcutá e Madrasta são separadas do Padroado.
– Extinção das Ordens Religiosas e nacionalização das suas casas e bens tanto na Metrópole como no Ultramar.
– Fundação das Associações Comerciais de Lisboa e Porto.
– Os negócios do Ultramar, até aqui tratados por Secretaria de Estado própria, são distribuídos pelas diversas Secretarias do Reino, Justiça, Fazenda, Guerra, Estrangeiro e Marinha, segundo a sua natureza.
1835 – Os “Perfeitos” das províncias ultramarinas são substituídos por “Governadores” e é criada a Secretaria de Estado dos Negócios do Ultramar, anexada à Secretaria da Marinha.
1836 – Sá da Bandeira num relatório às cortes (19-II) afirma a necessidade de:
– Reformar inteiramente a legislação colonial; organizar o Ministério do Ultramar; sustar a saída de mão-de-obra para o Brasil; estabelecer europeus na Guiné, Angola e Moçambique que se dediquem à agricultura e à indústria;
– Sá da Bandeira considera que o investimento dos nossos meios humanos, materiais e técnicos nos territórios africanos passa a ser um objectivo nacional a promover com urgência para evitar a cobiça e a concorrência dos grandes estados europeus;
– O Decreto de 4 de Dezembro refere “domínios africanos” e “domínios asiáticos”;
– Os Governadores Gerais têm competência administrativa de governador civil e a competência militar dos generais de província, tendo todas as autoridades provinciais, subordinadas, excepto as judiciais e são coadjuvados por um Conselho de Governo;
– Sá da Bandeira, relata a necessidade de um órgão colegial para se ocupar dos negócios ultramarinos;
– Situação agitada em Goa.
– É publicada, pelo ministro Vieira de Castro, a primeira Carta orgânica de Administração Ultramarina (7 de Dezembro) em que os territórios africanos são agrupados em três Governos Gerais e um Governo Particular – Cabo Verde (incluindo a Guiné); Angola e Moçambique; S. Tomé e Príncipe, dependente de S. João Baptista de Ajudá constitui um Governo Particular; e os territórios asiáticos constituem um Governo Geral com sede no Estado da Índia do qual dependem Macau e Timor. Os Governadores Gerais têm competência administrativa de governador civil e competência militar dos generais de província, tendo todas as autoridades provinciais subordinadas, excepto as judiciais, e são coadjuvadas por um Conselho de Governo.
– Proibição de exportação e importação de escravos nas colónias portuguesas ao Sul do Equador.
– Proibição de importação e exportação de escravos das colónias portuguesas a sul do Equador.
1837 – Os franceses na Guiné, ocupam toda a margem esquerda do Casamansa.
– Honório Barreto ratifica a posse da Ilha de Bolama (Dezembro);
– Almeida Garrett, seguindo a orientação de Bernardo Sá Nogueira, na Câmara dos Deputados, nota a falta de um corpo consultivo que apoie a política ultramarina (31 de Março).
– É restabelecida a ordem em Goa, Damão e Diu (Novembro).
1838 – O Tenente britânico Kelly aprisiona, em Bolama, para cima de duzentos escravos e afixa um edital a declarar que Bolama é britânica.
– Sá da Bandeira dá ordem para construir dois fortes na margem sul do Casamança (21 de Junho).
– Criada uma companhia de navegação para ligar o Reino a Angola;
– Criadas, na Secretaria de Estado da Marinha e dos Negócios do Ultramar, duas secções distintas: a da Marinha e do Ultramar (25 de Maio).
1839 – Volta o Tenente Kelly a Bolama para saquear os bens portugueses da ilha e comunica ao Governador de Bissau, que Bolama e todo o arquipélago dos Bijagós pertencem à Inglaterra.
– A Inglaterra acusa o Estado da Índia de acolher rebeldes fugidos de Bombaim e propõe a cedência de Goa, Damão e Diu à Companhia das Índias Orientais, o que Sá da Bandeira, em nome da Rainha, recusa energicamente (12 de Março).
– A Inglaterra insiste oferecendo a quantia de 500 000 libras, o que volta a ser recusado.
– São publicados em decreto, uma carta régia em que a Rainha autoriza a fundação da “Associação Marítima e Colonial com as secções de Marinha Militar, Colónias e Marinha Mercante (5 e 21 de Nov.)
– Fundação da Associação Marítima e Colonial com as secções de Marinha Militar, Colónias e Marinha Mercante.
1840 – Início da colonização de Moçâmedes.
– Bernardo de Sá Nogueira apresenta na Câmara dos Senadores um projecto de lei restabelecendo o Conselho Ultramarino (10 de Junho), que não se chegou a votar.
1841 – A Academia Militar de Goa é transformada na “Escola Matemática e Militar”.
– São reatadas as relações com a Santa Sé.
– É enviado para a Índia o “Batalhão Provisório” de tropas do reino para reforçar a guarnição do Estado.
1842 – Novo código Administrativo aplicável ao Ultramar.
– Tratado com a Inglaterra destinado á abolição da escravatura.
– A tripulação do vaso de guerra inglês Pluto, saqueia a ilha das Galinhas e Bolama (Março).
– O Tenente Lapidje vai a Bolama e dirige uma proclamação à população declarando que Bolama é britânica (Maio).
– O Governador do Estado da Índia fracciona o Batalhão Provisório do Reino e manda um destacamento para Macau, para garantir a neutralidade do território perante a guerra entre a China e Inglaterra. As tropas revoltam-se e não cumprem a ordem, que acaba por ser revogada pelo Conselho de Governo, dado ter o Governador entregado o poder ao Conselho.
1843 – O explorador Joaquim Rodrigues Graça é enviado ao interior da província de Angola a demandar as cabeceiras do Rio Sene e o Bié. Pangim, no Estado da Índia, é elevada à categoria de cidade com o nome de Nova Goa.
1844 – Fundação da Companhia Nacional dos Tabacos e da Companhia das Obras Públicas. O Porto de Luanda é aberto à marinha de comércio estrangeiro.
– Macau e os estabelecimentos de Solôr e Timor passam a constituir uma só província, independente do Estado da Índia.
– Decreto de 20 de Novembro, determina que os territórios do Pacífico passam à categoria de província, ficando separados da tutela do Governo da Índia, que inclui a cidade de Macau e os estabelecimentos de Solôr e Timor.
– Criação da Repartição de Saúde Pública e organização do Serviço de Saúde, em todas as províncias ultramarinas;
– O porto de Luanda é aberto à Marinha de comércio estrangeiro.
– É ratificada a criação da Escola Médico-Cirúrgica de Goa pelo Reino (11 de Janeiro).
1846 – Rodrigues Graça penetra no Catanga.
1847 – Os ingleses voltam a cortar o pau da bandeira portuguesa em Bolama.
– Colonos portugueses partem do Recife (Brasil) para Angola, onde fundam a Cidade de Moçâmedes (23 de Maio).
– Procedentes de Pernambuco, no Brasil, chegam a Moçâmedes, Angola, os primeiros colonos portugueses (4-VIII).
1848 – Acordo com a Santa Sé para a reintrodução de ordens religiosas em Portugal.
1849 – Chega a Moçâmedes o primeiro grupo de colonos.
1850 – Na Madeira dá-se o colapso do vinho, passando a ter maior interesse pelo açúcar. Desponta o turismo, em especial para a cura da tuberculose.
– O Governo de Solôr e Timor é separado de Macau.
– Nova proposta nas Cortes para a criação do Conselho dos Negócios Ultramarinos (15 de Março).
1851 – Fontes Pereira de Melo cria o novo Conselho Ultramarino.
– Nova investida inglesa em Bolama.
– O Governador de Timor, exorbitando das suas prerrogativas, conclui com a Holanda um tratado pelo qual concede a Ilha das Flores e o Arquipélago de Solôr. O governador embarca sob prisão para o Reino e acaba por morrer em Batávia.
– As forças militares da Índia dispõem de quatro corpos de infantaria, um de artilharia, uma corporação de engenheiros, uma guarda municipal, fortalezas artilhadas e guarnecidas, dois arsenais, um do exército e outro da marinha, uma fábrica de pólvora e uma Escola Militar.
1852 – Criação do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria.
– É delimitada a fronteira de Goa.
– Regimento do Conselho Ultramarino; a 6ª Secção trata da Guerra e Marinha (29 de Dez.).
– Silva Porto explora o Bié e o alto Zambeze, onde acolhe Livingstone, passa a Cabinda, onde encontra Henry Stanley e depois ao Barotze.
1853 – A Rainha tenta salvaguardar as missões, ficando a da China a cargo do Seminário do Bombarral; as de África, do Seminário de Luanda e as da Índia confiadas ao clero de Goa.
– Tentativa mal sucedida, de reforma administrativa do Ultramar, da iniciativa de Almeida Garrett, pela qual cada colónia teria a sua lei orgânica especial, adaptada às condições locais.
– Nova tentativa inglesa para se apoderar de Bolama.
– Silva Porto atinge o Lui, no Barotze, e daí envia para leste o pombeiro João da Silva.
– Houve que fazer frente a acções inglesas para dominar o Ambriz e Cabinda.
1854 – É publicada uma lei que considera libertos os escravos pertencentes ao Estado, estabelecendo também a libertação de todos aqueles que foram importados por via terrestre para quaisquer domínios em Portugal.
1855 – Na Índia, tropas portuguesas e inglesas colaboram na repressão de uma revolta, na zona fronteiriça.
1856 – A Companhia União Mercantil estabelece as primeiras carreiras regulares, a vapor, da Metrópole para Angola.
1856 – Concessão de liberdade a todos os escravos que desembarquem no continente, ilhas adjacentes, Índia e Macau (5 de Junho).
– Inauguração do primeiro troço dos Caminhos-de-Ferro Portugueses de Lisboa ao Carregado.
1857 – Criação, em Huíla, de uma colónia militar agrícola.
– É publicada a Concordata entre Portugal e a Santa Sé que mantém o Padroado da Coroa Portuguesa em relação à China a partir de Macau e na Índia em relação às Igrejas de Goa, Granganor, Cochim e Malaca (21 Janeiro).
– Questão da barca Charles et Georges.
1858 – É publicado o decreto que fixa o termo da escravidão para daí a 20 anos.
– A Companhia União Mercantil estabelece as primeiras carreiras regulares a vapor, da metrópole para Angola.
– Voltam os ingleses a Bolama.
1859 – Reorganizada a administração superior dos negócios da marinha e do ultramar. É instalada pelos ingleses, a primeira linha telegráfica ligando Pangim a Bombaim.
1860 – Reorganizada a Administração Superior dos Negócios da Marinha e do Ultramar e publicado o Plano de Reorganização da Secretaria de Estados dos Negócios da Guerra (6 e 22 de Novembro).
– Voltam os ingleses a Bolama, nomeando um Governador que é rejeitado.
1861 – Tratado de Tien-Tsin, entre Portugal e a China em que esta reconhece Macau como colónia portuguesa.
– É renovada a tentativa de estabelecimento dos ingleses na baía de Lourenço Marques.
– Os ingleses afirmam que não havia em Bolama um só português.
– O governo inglês decidiu incorporar Bolama na Colónia da Serra Leoa.
1862 – É fundada em Macau uma Escola de Pilotos.
– Através do Tratado de Tien-Tsin, o governo da China reconhece Macau como território Português (13 de Agosto).
1863 – É delimitada a fronteira de Nagar-Aveli.
1864 – Monopólio do Tabaco.
– A China afirma que Macau não pode deixar de ser território chinês.
1865 – É abolida a escravatura em Macau.
– Fundação da Companhia União Fabril.
1866 – O Governador de Cabo-Verde decidiu libertar Bolama do domínio inglês.
1867 – Abolida a pena de morte em Portugal.
1868 – É extinto, novamente, o Conselho Ultramarino e criada em sua substituição a Junta Consultiva do Ultramar (9 de Novembro).
– A 13 de Janeiro é assinado em Lisboa um protocolo que escolhe como árbitro para resolver o caso de Bolama, o Presidente dos EUA, Ulisses Grant.
1869 – Aprovação da Nova Carta Orgânica da Administração Ultramarina, na qual predominava a orientação assimiladora. O Ultramar ficou dividido em 6 províncias: Cabo Verde, que compreendia a Guiné; S. Tomé e Príncipe com S. João Baptista de Ajudá; Angola; Moçambique; Estado da Índia, Macau e Timor. Cada uma delas era governada por um Governador com atribuições civis e militares e eram Governadores‑gerais as de Cabo Verde, Angola, Moçambique e Estado da Índia que tinham junto, um Conselho do Governo e uma Junta Geral da Província.
– Rebelo da Silva abraça a pasta da Marinha e Ultramar e constitui uma comissão para estudar a reforma das instituições administrativas do Ultramar, da qual resultou a aprovação por decreto (1.12.69) da nova Carta Orgânica da Administração Ultramarina, na qual predominava a orientação assimiladora. O Ultramar ficou dividido em seis províncias: Cabo Verde ou Senegambia portuguesa, que continuava a compreender a Guiné; S. Tomé e Príncipe, com S. João Batista de Ajudá; Angola; Moçambique; Estado da Índia, Macau e Timor. Cada uma delas era governada por um Governador com atribuições civis e militares e eram Governadores-gerais os de Cabo Verde, Angola, Moçambique e Estado da Índia, que tinham junto um Conselho do Governo e uma Junta Geral da Província.
– É decretada a extinção definitiva da escravatura em todos os domínios portugueses (23 – II).
– Em Goa são extintos o Arsenal do Exército e a Fábrica da Pólvora (25 de Novembro) e várias Companhias do Exército da Índia (2 de Dezembro).
1870 – É assinada a 2 de Abril a Sentença Arbitral por Ulisses Grant, presidente dos EUA, que reconhece os direitos portugueses sobre Bolama (que os ingleses reivindicavam para si).
– Revolta das forças militares da Índia.
1871 – Fundação da Empresa Insulana de Navegação.
– É enviado para a Índia um Batalhão comandado por D. Augusto, irmão do Rei.
1872 – Campanha militar dos Dembos (Angola).
– Chega a Goa o navio Índia com o Batalhão expedicionário (3 de Março); amnistia decretada em nome do rei e inicia-se a extinção e redução das forças do exército da Índia.
1874 – Início do estudo da linha-férrea de Luanda-Malange (Decreto de 9 de Dezembro).
1875 – Por arbitragem da França (Presidente Macmahon), ficam aprovados os direitos portugueses sobre as terras de Lourenço Marques.
– Fundada a Sociedade de Geografia.
1876 – É proposta, em sessão na Sociedade de Geografia de Lisboa, a viagem da travessia do continente africano por Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto.
1877 – Serpa Pinto vai de Benguela ao Bié e estuda as nascentes do Cuanza.
– Capelo e Ivens percorrem as regiões de Benguela e as terras de Iaca, determinando os cursos dos rios Cubango, Luando e Tohicapa (início da expedição);
– Visita do Rei D. Luís I às possessões da África Ocidental portuguesa.
1878 – Portugal e Inglaterra firmam um tratado, por 12 anos, para que o Comércio do Sal e Sura (álcool) no território português do Estado da Índia fosse controlado por Bombaim, para evitar o contrabando.
1879 – A Guiné é separada administrativamente de Cabo Verde, estabelecendo-se a sua capital em Bolama.
1880 – É firmado um acordo monetário com o governo inglês para igualar a nossa moeda de Goa com a da índia inglesa (12 de Abril).
– É organizada a Empresa Nacional de Navegação.
1881 – Fundação de Humpata (Angola).
– O ministro Júlio Vilhena, tenta substituir a Carta Orgânica de Rebelo da Silva pelo Código Administrativo, que nunca chegou a vigorar. Mantinha a orientação assimiladora, embora procurando atenuá‑la, preconizando o alargamento da competência dos Governadores‑gerais e a inclusão de dois vogais indígenas no Conselho do Governo.
1882 – Apresentado o projecto do caminho-de-ferro de Luanda-Malange.
1883 – Constituída em Lisboa a “Associação auxiliar da missão ultramarina”.
1884 – Assinatura em Londres (26 de Fevereiro), de um tratado no qual se reconhece a soberania portuguesa nas regiões das duas margens do Zaire, até às fronteiras do novo Estado do Congo.
– Fundação em Portugal da primeira fábrica de adubos químicos, na Póvoa de Santa Iria.
– Início da Conferência de Berlim.
– Primeiros colonos da Madeira para Angola.
– Henrique de Carvalho explora a Lunda.
– Portugal aceita o convite para participar na Conferência de Berlim, convocada pelo Chanceler Bismark, enviando uma delegação constituída por António de Serpa Pimentel, Luciano Cordeiro, Marquês de Penafiel, Carlos du Bocage e os Condes de São Mamede e de Penafiel.
– Expedição ao Niassa (Moçambique).
– Início da actividade em Lisboa das “Irmãzinhas dos Pobres”.
– A região africana do Sudoeste Africano, actual Namíbia, é considerada protectorado da Alemanha.
– A Grã-Bretanha reconhece a Associação Internacional do Congo (16 de Dezembro).
1885 – Fim da Conferência de Berlim.
– Autorizada a construção e exploração do caminho-de-ferro Luanda‑Malange (16 de Julho).
– É estabelecido o Estado do Congo, sob posse pessoal do Rei Leopoldo II da Bélgica (5 de Fevereiro).
– Portugal e a Associação Internacional Africana assinam a Acta de Berlim, que cria o Estado Livre do Congo (26 de Fevereiro).
– A Grã-Bretanha proclama o protectorado sob a Bechuanalândia do Norte, pondo termo à República Stelland, na África do Sul (28 de Fevereiro).
– A Alemanha anexa o Norte da Nova Guiné e o Arquipélago de Bismark (17 de Maio).
1886 – Mapa Cor-de-Rosa.
– Inicio da construção do caminho-de-ferro Luanda-Malange (31 de Outubro).
– Assinada em 23 de Junho, nova concordata, principalmente voltada para o Padroado da Índia.
– As fronteiras entre Angola e o Congo francês, são definidas por uma convenção luso-francesa (12 de Maio).
1887 – Conclusão da linha do Douro.
– É publicado o Projecto de lei de Fomento Rural, de Oliveira Martins.
– Início de uma grave crise financeira em Portugal.
– Inauguração da Ponte de D. Luiz no Porto.
– Chegaram a Lisboa as primeiras Irmãs de Santa Doroteia.
1888 – António Maria Cardoso chega ao Niassa, onde instala a sua missão de estudo.
– Fundação da Companhia de Moçambique.
– Oferta de El Rei D. Luís I, de um cálice de prata ao Papa Leão XIII por ocasião do Jubileu Sacerdotal.
– Restauração da Ordem Beneditina em Portugal.
– 16 de Abril, segunda peregrinação a Roma presidida por D. João Rebelo Cardoso de Meneses, Arcebispo de Larissa.
– Primeira fábrica de tintas e vernizes.
– Código Comercial.
– A China acaba por ratificar o acordo de Tien-Tsin, de 13 – VIII – 1862, confirmando assim, o artigo que estipula a “perpétua ocupação de Macau por Portugal” (26 de Maio).
1889 – Paiva Couceiro ocupa o Barotze.
– Congresso católico no Porto.
– A linha-férrea do Sul chega a Faro.
1890 – Ultimato Inglês (11 de Janeiro).
– Paiva Couceiro empreende a exploração do Bailundo ao Mussúlo (Cubango).
– Mouzinho de Albuquerque inicia o governo do distrito de Lourenço Marques.
– A Companhia Alemã da África Oriental cede os seus direitos territoriais à Alemanha (28 de Outubro).
– Assinatura do acordo Anglo-Português sobre o Zambeze, garantindo aos ingleses o controle total da região e alguns Direitos Coloniais sobre o Congo (14 de Novembro).
1891 – Em Portugal, António Enes é nomeado Comissário Régio para a província de Moçambique.
– Criação de uma companhia majestática – Companhia do Niassa – para a ocupação e exploração da zona correspondente ao antigo distrito de Cabo Delgado, que inclui a região do Niassa (Moçambique).
– Introduzida em Portugal a “Associação de Orações e Boas Obras pela Conversão dos Pretos”.
– Tratado de 2 de Junho, entre Portugal e Inglaterra, em que se instituía a liberdade de culto e ensino religioso na África Oriental e Central.
– Congresso Católico em Braga.
– Conclusão da linha do Oeste.
– Crise financeira e bancária.
– Decreto sobre a regulamentação do trabalho dos menores e das mulheres nos estabelecimentos industriais.
– É denunciado o Tratado Luso-Britânico de 1878.
1892 – Mouzinho de Albuquerque deixa o governo do Distrito de Lourenço Marques.
– Artur de Paiva explora o Cunene a partir de Humpata.
– Decreto especial para a Guiné (25 de Maio) a modificar algumas normas da Carta Orgânica de 1 – XII – 1869.
– Decreto especial para Cabo Verde (24 de Dezembro) a modificar algumas normas da Carta Orgânica de 1 – XII – 1869.
– Criação da Companhia da Zambézia.
– O Papa Leão XIII ofereceu à Rainha D. Amélia, a rosa de ouro, entregue em Lisboa a 4 de Julho.
– Tratado e “modus vivendi” com o Gabinete de Londres (África Oriental).
1893 – Conclusão dos acordos luso-espanhóis sobre assuntos económicos sobre pesca e acesso aos produtos coloniais, que dão largas vantagens à Espanha.
1894 – Revolta de Macequeque, em Moçambique.
– É concluído o caminho-de-ferro Lourenço Marques (Maputo)-Ressano Garcia (Transval) (89 Km).
– Fundação da revista católica “Portugal em África”, órgão das missões do Espírito Santo;
– Fundação do Centro Católico com o propósito de difundir as teses de Leão XIII.
– Primeira fábrica de cimento – a Fábrica Tejo, em Alhandra.
1895 – Combates de Marracuene, Magul e Chaimite (Moçambique).
– Prisão de Gungunhana (Moçambique).
– Revolta dos soldados maratas na Índia (13/14 de Novembro); organiza-se na Metrópole uma expedição para debelar a revolta, comandada pelo Infante D. Afonso que chega a Pangim, em 13 – XI.
– 25 de Julho – Congresso Católico Internacional, realizado em Lisboa, por ocasião do 7º centenário de Stº António.
– Fundação da Voz de Stº António.
– Congresso Antoniano, para comemorar o 700º aniversário de Stº António.
1896 – Batalha contra os Namarrais (Naguema, Ibrahimo, Mucuto-muno e Calapute), em Moçambique.
1897 – Combates de Mapulanguene e de Macontene (Moçambique).
– Acentua-se a crise financeira em Portugal.
– Decreto especial para Timor (30 de Dezembro), que altera a Carta Orgânica de 1 de Dezembro.
1898 – Estabelecimento da feitoria de Manica (Moçambique).
– Ingleses e Alemães iniciam (3 de Julho) conversações a que Portugal era alheio, em que se falava em Cabo Verde e Timor.
– Os ingleses aceitam as objecções por recearem o agravamento da situação no Transval e não desejarem hostilizar a Alemanha.
– O governo inglês comunica ao Ministro português em Londres que “tinham sido respeitados os direitos de soberania de Portugal e suas Colónias...” e que a Alemanha tinha resolvido subscrever uma parte do empréstimo, se Portugal o pedisse, com a garantia das suas colónias.
– O empréstimo alemão seria garantido: com o Norte de Moçambique a partir do Zambeze; com a parte Sul de Angola, não incluída na esfera inglesa; e com Timor.
– Entrada em funcionamento do Caminho-de-ferro da Beira (Moçambique) (Novembro).
– Tentativas de Portugal para obter um empréstimo em Londres.
1899 – O desencadeamento do conflito Anglo-Boer dá a oportunidade ao Marquês de Soveral de retomar as conversações com Lord Salisbury e de neutralizar o efeito das conversações anglo-alemãs que não conhece em pormenor, mas que sabe serem preparatórias de uma partilha das possessões portuguesas em África e na Oceânia.
– Este diplomata consegue obter uma declaração secreta, em 14 de Outubro de 1989, conhecida por Tratado de Windsor, em que se reforçam os tratados de aliança de 1642 e 1661 e pela qual nos obrigámos a não autorizar a importação e passagem de armas e munições de guerra destinadas à República da África Meridional (Transval), através do território de Moçambique, e a não proclamar a neutralidade, em caso de guerra, entre a Inglaterra e aquela República.
– Concluído o Caminho-de-ferro Beira-Umtali (Rodésia do Sul).
– Fundado em Roma, junto da Pontifícia Universidade Georgiana o “Colégio Português”.
– Portugal tenta negociar um empréstimo com a França e surge a hipótese de hipotecar as alfândegas dos Açores. Os EUA revelam pela primeira vez interesse pelos Açores e os ingleses opõem-se a tal hipoteca (7 de Dezembro).
1900 – I Congresso Colonial Nacional, no qual foi apresentado o Estudo Sobre Administração Civil das Nossas Possessões Africanas, de Eduardo Costa.
– 12 de Maio – Terceira peregrinação a Roma presidida pelo Cardeal Patriarca.
1901 – Decreto de 18 de Abril que tenta regular os institutos religiosos.
– Fundação do Centro Académico da Democracia Cristã, na Universidade de Coimbra.
1902 – Autorizada a construção e exploração do caminho-de-ferro de Benguela (28 de Novembro).
– Submissão e prisão do régulo Cambuemba, da Zambézia, na campanha do Barué.
– Surgem num jornal açoreano referências à passagem dos Açores para os EUA.
– É feita a concessão do Caminho-de-ferro de Benguela a Robert Williams.
– Expulsos os religiosos do Convento do Quelhas para aplacar os Centros Republicanos.
– Fundação da revista “Brotéria” órgão dos jesuítas.
– Fundação em Lisboa da Associação Promotora da Educação e Instrução Popular que, em 1907 passou a chamar-se Liga de Acção Social Cristã e donde emanou, em 1924, a Juventude Católica Feminina.
– Linha-férrea de Beja a Pias e Moura.
– As Companhias Reunidas de Gás e Electricidade começam a efectivar o plano de alargamento da luz eléctrica a toda a cidade de Lisboa.
– É celebrado o contrato com o BNU para atribuição do privilégio da emissão de notas no Ultramar.
1903 – A Empresa Nacional de Navegação, que para isso recebeu um subsídio do Estado, estende as suas carreiras até Moçambique.
– Criação da Companhia de Cabinda.
– Início da construção do Caminho-de-ferro de Benguela.
– É regulada a situação da Baía de Quionga ficando na posse dos alemães, contra a vontade portuguesa, o chamado triângulo de Quionga.
– É publicado um decreto proibindo a demolição de praças de Guerra do Ultramar que, pelo seu valor histórico e arqueológico, devam ser considerados como padrões de glória (10 de Julho).
– Congresso Católico no Porto.
– Conclusão do ramal de Portimão.
1904 – Segundo Tratado de Windsor.
– Criação dos Círculos Católicos de Operários.
– Inauguração de uma Sinagoga em Lisboa, a 18 de Maio, construída com doações de Judeus.
– Conclusão da linha-férrea da Beira Baixa e do ramal Setil-Vendas Novas.
1905 – Autorizada a construção do Caminho-de-ferro de Moçâmedes (27 de Maio) e início dos trabalhos (28 de Setembro).
– Conclusão da linha-férrea de Estremoz a Vila Viçosa.
1906 – É criada uma Escola Colonial na Sociedade de Geografia de Lisboa (16 de Fevereiro).
– Exposição de produtos coloniais.
– Um decreto de 14 de Setembro afirma “ao contrário do que se diz – que as colónias são governadas do Terreiro do Paço – o Ministério da Marinha e do Ultramar não só não governa, nem sequer tem elementos para apreciar como se governa”.
– Fundação da Escola Superior Colonial.
– O Coronel Roçadas pune os Cuamatos e João de Almeida pacifica os Dembos.
– Conclusão da linha-férrea até Vila Real de Santo António.
1907 – Operações militares contra os Cuamatos (Angola).
– Campanha dos Dembos (Angola).
– É publicada “A Questão Religiosa”, de Sampaio Bruno.
– Montagem pela CUF duma fábrica de adubos químicos no Barreiro.
1908 – Revolta do chefe dembo Cazuangongo (Angola).
– Construção do 1º troço do Caminho-de-ferro de Benguela – 197 Km.
– Criação da Juventude Católica Portuguesa.
– Conclusão da linha-férrea de Évora a Arraiolos e a Mora.
1909 – O General João de Almeida ocupa o Evale e Cafine e todo o baixo Cubango.
– Quarta peregrinação da iniciativa do Cardeal Patriarca de Lisboa António Mendes Belo.
– Concluído o Caminho-de-ferro de Luanda-Malange (1 de Setembro).
1910 – Construção do 2º troço do Caminho-de-ferro de Benguela (mais 123 Km) (7 Outubro).
– Expulsão dos Jesuítas.
– Extinção da Faculdade de Teologia e de Direito Canónico.
– Corte de relações com a Santa Sé (20 de Outubro).
– Construção do 3º troço do Caminho-de-ferro de Benguela (mais 40 Km) (31 de Julho).
– As negociações sobre a partilha das colónias portuguesas, entre alemães e ingleses, embora em ambiente informal, continuam em bom ritmo. Todas as aberturas e promessas de facilidades da Inglaterra tinham como finalidade única desencorajar os alemães de prosseguirem no seu programa naval, que estes destinavam à participação na partilha da Ásia.
http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=103
Tenente‑Coronel Pil Av João José Brandão Ferreira**
** Sócio Efectivo da Revista Militar
Anexo A
Cronologia
Colonização portuguesa no século XIX
1801 – Fundação da Escola de Medicina e Cirurgia de Goa
– Guerra das Laranjas com a Espanha (27 de Fevereiro). Anulação do Tratado de Badajoz.
1804 – Napoleão reconhece a neutralidade de Portugal.
1807 – Junot invade Portugal (I invasão francesa).
1808 – Convenção de Sintra que sela a expulsão de Junot e do resto do seu exército.
– Criação do Banco do Brasil.
1809 – Soult invade Portugal (II invasão francesa).
1810 – Massena invade Portugal (III invasão francesa).
– Tratado Comercial entre Portugal e Inglaterra.
1814 – O Papa restabelece a Companhia de Jesus, que havia sido suprimida em 21/7/1773, mas o governo português declara à Santa Sé que não consente a sua readmissão.
1815 – Congresso de Viena.
– O Brasil é elevado a Reino.
1816 – Exportam-se menos da sexta parte dos tecidos de lã que se exportavam em 1796.
1817 – É estabelecida uma feitoria em Banguecoque, no Sião.
– O Conde de Rio Pardo funda a Academia Militar de Goa.
1820 – Inicia-se a navegação a vapor e melhoram consideravelmente as ligações entre todas as parcelas do território nacional.
1821 – Equiparação do território continental e do Brasil como área igualmente válida para o exercício da soberania nacional, quer no aspecto político, quer no aspecto sócio-económico.
– Extinção do Tribunal do Santo Ofício.
1822 – Independência do Brasil.
– O Brasil proclama a Independência a 7 de Setembro.
1823 – Fundação da Fábrica de Vista Alegre.
– O Conselho Ultramarino, que se havia deslocado para o Rio em 1807, regressa a Lisboa.
1823 – Tratado de Paz entre Portugal e o Brasil.
1825 – Reconhecimento da Independência do Brasil.
1830 – Em Goa, o Governador é elevado a Vice-Rei, sendo o último Governador a usar esse título.
1832 – D. Miguel dá existência legal a jesuítas franceses que haviam entrado em Portugal e entrega-lhes o colégio das Artes.
– Legislação de Mouzinho da Silveira que em relação ao Ultramar provocou uma mudança na divisão administrativa que deu origem ao termo “Província” que, até 1835, passaram a ter à sue frente os “Perfeitos”.
1833 – A Alfândega da Casa d Índia criada em 1630, é extinta e incorporada na “Alfândega Grande” de Lisboa (17 de Novembro).
– É extinto o Conselho Ultramarino.
– Portugal corta relações com a Santa Sé (5 de Agosto).
– Publicação do Código Comercial, de Ferreira Borges.
1834 – As dioceses de Calcutá e Madrasta são separadas do Padroado.
– Extinção das Ordens Religiosas e nacionalização das suas casas e bens tanto na Metrópole como no Ultramar.
– Fundação das Associações Comerciais de Lisboa e Porto.
– Os negócios do Ultramar, até aqui tratados por Secretaria de Estado própria, são distribuídos pelas diversas Secretarias do Reino, Justiça, Fazenda, Guerra, Estrangeiro e Marinha, segundo a sua natureza.
1835 – Os “Perfeitos” das províncias ultramarinas são substituídos por “Governadores” e é criada a Secretaria de Estado dos Negócios do Ultramar, anexada à Secretaria da Marinha.
1836 – Sá da Bandeira num relatório às cortes (19-II) afirma a necessidade de:
– Reformar inteiramente a legislação colonial; organizar o Ministério do Ultramar; sustar a saída de mão-de-obra para o Brasil; estabelecer europeus na Guiné, Angola e Moçambique que se dediquem à agricultura e à indústria;
– Sá da Bandeira considera que o investimento dos nossos meios humanos, materiais e técnicos nos territórios africanos passa a ser um objectivo nacional a promover com urgência para evitar a cobiça e a concorrência dos grandes estados europeus;
– O Decreto de 4 de Dezembro refere “domínios africanos” e “domínios asiáticos”;
– Os Governadores Gerais têm competência administrativa de governador civil e a competência militar dos generais de província, tendo todas as autoridades provinciais, subordinadas, excepto as judiciais e são coadjuvados por um Conselho de Governo;
– Sá da Bandeira, relata a necessidade de um órgão colegial para se ocupar dos negócios ultramarinos;
– Situação agitada em Goa.
– É publicada, pelo ministro Vieira de Castro, a primeira Carta orgânica de Administração Ultramarina (7 de Dezembro) em que os territórios africanos são agrupados em três Governos Gerais e um Governo Particular – Cabo Verde (incluindo a Guiné); Angola e Moçambique; S. Tomé e Príncipe, dependente de S. João Baptista de Ajudá constitui um Governo Particular; e os territórios asiáticos constituem um Governo Geral com sede no Estado da Índia do qual dependem Macau e Timor. Os Governadores Gerais têm competência administrativa de governador civil e competência militar dos generais de província, tendo todas as autoridades provinciais subordinadas, excepto as judiciais, e são coadjuvadas por um Conselho de Governo.
– Proibição de exportação e importação de escravos nas colónias portuguesas ao Sul do Equador.
– Proibição de importação e exportação de escravos das colónias portuguesas a sul do Equador.
1837 – Os franceses na Guiné, ocupam toda a margem esquerda do Casamansa.
– Honório Barreto ratifica a posse da Ilha de Bolama (Dezembro);
– Almeida Garrett, seguindo a orientação de Bernardo Sá Nogueira, na Câmara dos Deputados, nota a falta de um corpo consultivo que apoie a política ultramarina (31 de Março).
– É restabelecida a ordem em Goa, Damão e Diu (Novembro).
1838 – O Tenente britânico Kelly aprisiona, em Bolama, para cima de duzentos escravos e afixa um edital a declarar que Bolama é britânica.
– Sá da Bandeira dá ordem para construir dois fortes na margem sul do Casamança (21 de Junho).
– Criada uma companhia de navegação para ligar o Reino a Angola;
– Criadas, na Secretaria de Estado da Marinha e dos Negócios do Ultramar, duas secções distintas: a da Marinha e do Ultramar (25 de Maio).
1839 – Volta o Tenente Kelly a Bolama para saquear os bens portugueses da ilha e comunica ao Governador de Bissau, que Bolama e todo o arquipélago dos Bijagós pertencem à Inglaterra.
– A Inglaterra acusa o Estado da Índia de acolher rebeldes fugidos de Bombaim e propõe a cedência de Goa, Damão e Diu à Companhia das Índias Orientais, o que Sá da Bandeira, em nome da Rainha, recusa energicamente (12 de Março).
– A Inglaterra insiste oferecendo a quantia de 500 000 libras, o que volta a ser recusado.
– São publicados em decreto, uma carta régia em que a Rainha autoriza a fundação da “Associação Marítima e Colonial com as secções de Marinha Militar, Colónias e Marinha Mercante (5 e 21 de Nov.)
– Fundação da Associação Marítima e Colonial com as secções de Marinha Militar, Colónias e Marinha Mercante.
1840 – Início da colonização de Moçâmedes.
– Bernardo de Sá Nogueira apresenta na Câmara dos Senadores um projecto de lei restabelecendo o Conselho Ultramarino (10 de Junho), que não se chegou a votar.
1841 – A Academia Militar de Goa é transformada na “Escola Matemática e Militar”.
– São reatadas as relações com a Santa Sé.
– É enviado para a Índia o “Batalhão Provisório” de tropas do reino para reforçar a guarnição do Estado.
1842 – Novo código Administrativo aplicável ao Ultramar.
– Tratado com a Inglaterra destinado á abolição da escravatura.
– A tripulação do vaso de guerra inglês Pluto, saqueia a ilha das Galinhas e Bolama (Março).
– O Tenente Lapidje vai a Bolama e dirige uma proclamação à população declarando que Bolama é britânica (Maio).
– O Governador do Estado da Índia fracciona o Batalhão Provisório do Reino e manda um destacamento para Macau, para garantir a neutralidade do território perante a guerra entre a China e Inglaterra. As tropas revoltam-se e não cumprem a ordem, que acaba por ser revogada pelo Conselho de Governo, dado ter o Governador entregado o poder ao Conselho.
1843 – O explorador Joaquim Rodrigues Graça é enviado ao interior da província de Angola a demandar as cabeceiras do Rio Sene e o Bié. Pangim, no Estado da Índia, é elevada à categoria de cidade com o nome de Nova Goa.
1844 – Fundação da Companhia Nacional dos Tabacos e da Companhia das Obras Públicas. O Porto de Luanda é aberto à marinha de comércio estrangeiro.
– Macau e os estabelecimentos de Solôr e Timor passam a constituir uma só província, independente do Estado da Índia.
– Decreto de 20 de Novembro, determina que os territórios do Pacífico passam à categoria de província, ficando separados da tutela do Governo da Índia, que inclui a cidade de Macau e os estabelecimentos de Solôr e Timor.
– Criação da Repartição de Saúde Pública e organização do Serviço de Saúde, em todas as províncias ultramarinas;
– O porto de Luanda é aberto à Marinha de comércio estrangeiro.
– É ratificada a criação da Escola Médico-Cirúrgica de Goa pelo Reino (11 de Janeiro).
1846 – Rodrigues Graça penetra no Catanga.
1847 – Os ingleses voltam a cortar o pau da bandeira portuguesa em Bolama.
– Colonos portugueses partem do Recife (Brasil) para Angola, onde fundam a Cidade de Moçâmedes (23 de Maio).
– Procedentes de Pernambuco, no Brasil, chegam a Moçâmedes, Angola, os primeiros colonos portugueses (4-VIII).
1848 – Acordo com a Santa Sé para a reintrodução de ordens religiosas em Portugal.
1849 – Chega a Moçâmedes o primeiro grupo de colonos.
1850 – Na Madeira dá-se o colapso do vinho, passando a ter maior interesse pelo açúcar. Desponta o turismo, em especial para a cura da tuberculose.
– O Governo de Solôr e Timor é separado de Macau.
– Nova proposta nas Cortes para a criação do Conselho dos Negócios Ultramarinos (15 de Março).
1851 – Fontes Pereira de Melo cria o novo Conselho Ultramarino.
– Nova investida inglesa em Bolama.
– O Governador de Timor, exorbitando das suas prerrogativas, conclui com a Holanda um tratado pelo qual concede a Ilha das Flores e o Arquipélago de Solôr. O governador embarca sob prisão para o Reino e acaba por morrer em Batávia.
– As forças militares da Índia dispõem de quatro corpos de infantaria, um de artilharia, uma corporação de engenheiros, uma guarda municipal, fortalezas artilhadas e guarnecidas, dois arsenais, um do exército e outro da marinha, uma fábrica de pólvora e uma Escola Militar.
1852 – Criação do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria.
– É delimitada a fronteira de Goa.
– Regimento do Conselho Ultramarino; a 6ª Secção trata da Guerra e Marinha (29 de Dez.).
– Silva Porto explora o Bié e o alto Zambeze, onde acolhe Livingstone, passa a Cabinda, onde encontra Henry Stanley e depois ao Barotze.
1853 – A Rainha tenta salvaguardar as missões, ficando a da China a cargo do Seminário do Bombarral; as de África, do Seminário de Luanda e as da Índia confiadas ao clero de Goa.
– Tentativa mal sucedida, de reforma administrativa do Ultramar, da iniciativa de Almeida Garrett, pela qual cada colónia teria a sua lei orgânica especial, adaptada às condições locais.
– Nova tentativa inglesa para se apoderar de Bolama.
– Silva Porto atinge o Lui, no Barotze, e daí envia para leste o pombeiro João da Silva.
– Houve que fazer frente a acções inglesas para dominar o Ambriz e Cabinda.
1854 – É publicada uma lei que considera libertos os escravos pertencentes ao Estado, estabelecendo também a libertação de todos aqueles que foram importados por via terrestre para quaisquer domínios em Portugal.
1855 – Na Índia, tropas portuguesas e inglesas colaboram na repressão de uma revolta, na zona fronteiriça.
1856 – A Companhia União Mercantil estabelece as primeiras carreiras regulares, a vapor, da Metrópole para Angola.
1856 – Concessão de liberdade a todos os escravos que desembarquem no continente, ilhas adjacentes, Índia e Macau (5 de Junho).
– Inauguração do primeiro troço dos Caminhos-de-Ferro Portugueses de Lisboa ao Carregado.
1857 – Criação, em Huíla, de uma colónia militar agrícola.
– É publicada a Concordata entre Portugal e a Santa Sé que mantém o Padroado da Coroa Portuguesa em relação à China a partir de Macau e na Índia em relação às Igrejas de Goa, Granganor, Cochim e Malaca (21 Janeiro).
– Questão da barca Charles et Georges.
1858 – É publicado o decreto que fixa o termo da escravidão para daí a 20 anos.
– A Companhia União Mercantil estabelece as primeiras carreiras regulares a vapor, da metrópole para Angola.
– Voltam os ingleses a Bolama.
1859 – Reorganizada a administração superior dos negócios da marinha e do ultramar. É instalada pelos ingleses, a primeira linha telegráfica ligando Pangim a Bombaim.
1860 – Reorganizada a Administração Superior dos Negócios da Marinha e do Ultramar e publicado o Plano de Reorganização da Secretaria de Estados dos Negócios da Guerra (6 e 22 de Novembro).
– Voltam os ingleses a Bolama, nomeando um Governador que é rejeitado.
1861 – Tratado de Tien-Tsin, entre Portugal e a China em que esta reconhece Macau como colónia portuguesa.
– É renovada a tentativa de estabelecimento dos ingleses na baía de Lourenço Marques.
– Os ingleses afirmam que não havia em Bolama um só português.
– O governo inglês decidiu incorporar Bolama na Colónia da Serra Leoa.
1862 – É fundada em Macau uma Escola de Pilotos.
– Através do Tratado de Tien-Tsin, o governo da China reconhece Macau como território Português (13 de Agosto).
1863 – É delimitada a fronteira de Nagar-Aveli.
1864 – Monopólio do Tabaco.
– A China afirma que Macau não pode deixar de ser território chinês.
1865 – É abolida a escravatura em Macau.
– Fundação da Companhia União Fabril.
1866 – O Governador de Cabo-Verde decidiu libertar Bolama do domínio inglês.
1867 – Abolida a pena de morte em Portugal.
1868 – É extinto, novamente, o Conselho Ultramarino e criada em sua substituição a Junta Consultiva do Ultramar (9 de Novembro).
– A 13 de Janeiro é assinado em Lisboa um protocolo que escolhe como árbitro para resolver o caso de Bolama, o Presidente dos EUA, Ulisses Grant.
1869 – Aprovação da Nova Carta Orgânica da Administração Ultramarina, na qual predominava a orientação assimiladora. O Ultramar ficou dividido em 6 províncias: Cabo Verde, que compreendia a Guiné; S. Tomé e Príncipe com S. João Baptista de Ajudá; Angola; Moçambique; Estado da Índia, Macau e Timor. Cada uma delas era governada por um Governador com atribuições civis e militares e eram Governadores‑gerais as de Cabo Verde, Angola, Moçambique e Estado da Índia que tinham junto, um Conselho do Governo e uma Junta Geral da Província.
– Rebelo da Silva abraça a pasta da Marinha e Ultramar e constitui uma comissão para estudar a reforma das instituições administrativas do Ultramar, da qual resultou a aprovação por decreto (1.12.69) da nova Carta Orgânica da Administração Ultramarina, na qual predominava a orientação assimiladora. O Ultramar ficou dividido em seis províncias: Cabo Verde ou Senegambia portuguesa, que continuava a compreender a Guiné; S. Tomé e Príncipe, com S. João Batista de Ajudá; Angola; Moçambique; Estado da Índia, Macau e Timor. Cada uma delas era governada por um Governador com atribuições civis e militares e eram Governadores-gerais os de Cabo Verde, Angola, Moçambique e Estado da Índia, que tinham junto um Conselho do Governo e uma Junta Geral da Província.
– É decretada a extinção definitiva da escravatura em todos os domínios portugueses (23 – II).
– Em Goa são extintos o Arsenal do Exército e a Fábrica da Pólvora (25 de Novembro) e várias Companhias do Exército da Índia (2 de Dezembro).
1870 – É assinada a 2 de Abril a Sentença Arbitral por Ulisses Grant, presidente dos EUA, que reconhece os direitos portugueses sobre Bolama (que os ingleses reivindicavam para si).
– Revolta das forças militares da Índia.
1871 – Fundação da Empresa Insulana de Navegação.
– É enviado para a Índia um Batalhão comandado por D. Augusto, irmão do Rei.
1872 – Campanha militar dos Dembos (Angola).
– Chega a Goa o navio Índia com o Batalhão expedicionário (3 de Março); amnistia decretada em nome do rei e inicia-se a extinção e redução das forças do exército da Índia.
1874 – Início do estudo da linha-férrea de Luanda-Malange (Decreto de 9 de Dezembro).
1875 – Por arbitragem da França (Presidente Macmahon), ficam aprovados os direitos portugueses sobre as terras de Lourenço Marques.
– Fundada a Sociedade de Geografia.
1876 – É proposta, em sessão na Sociedade de Geografia de Lisboa, a viagem da travessia do continente africano por Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto.
1877 – Serpa Pinto vai de Benguela ao Bié e estuda as nascentes do Cuanza.
– Capelo e Ivens percorrem as regiões de Benguela e as terras de Iaca, determinando os cursos dos rios Cubango, Luando e Tohicapa (início da expedição);
– Visita do Rei D. Luís I às possessões da África Ocidental portuguesa.
1878 – Portugal e Inglaterra firmam um tratado, por 12 anos, para que o Comércio do Sal e Sura (álcool) no território português do Estado da Índia fosse controlado por Bombaim, para evitar o contrabando.
1879 – A Guiné é separada administrativamente de Cabo Verde, estabelecendo-se a sua capital em Bolama.
1880 – É firmado um acordo monetário com o governo inglês para igualar a nossa moeda de Goa com a da índia inglesa (12 de Abril).
– É organizada a Empresa Nacional de Navegação.
1881 – Fundação de Humpata (Angola).
– O ministro Júlio Vilhena, tenta substituir a Carta Orgânica de Rebelo da Silva pelo Código Administrativo, que nunca chegou a vigorar. Mantinha a orientação assimiladora, embora procurando atenuá‑la, preconizando o alargamento da competência dos Governadores‑gerais e a inclusão de dois vogais indígenas no Conselho do Governo.
1882 – Apresentado o projecto do caminho-de-ferro de Luanda-Malange.
1883 – Constituída em Lisboa a “Associação auxiliar da missão ultramarina”.
1884 – Assinatura em Londres (26 de Fevereiro), de um tratado no qual se reconhece a soberania portuguesa nas regiões das duas margens do Zaire, até às fronteiras do novo Estado do Congo.
– Fundação em Portugal da primeira fábrica de adubos químicos, na Póvoa de Santa Iria.
– Início da Conferência de Berlim.
– Primeiros colonos da Madeira para Angola.
– Henrique de Carvalho explora a Lunda.
– Portugal aceita o convite para participar na Conferência de Berlim, convocada pelo Chanceler Bismark, enviando uma delegação constituída por António de Serpa Pimentel, Luciano Cordeiro, Marquês de Penafiel, Carlos du Bocage e os Condes de São Mamede e de Penafiel.
– Expedição ao Niassa (Moçambique).
– Início da actividade em Lisboa das “Irmãzinhas dos Pobres”.
– A região africana do Sudoeste Africano, actual Namíbia, é considerada protectorado da Alemanha.
– A Grã-Bretanha reconhece a Associação Internacional do Congo (16 de Dezembro).
1885 – Fim da Conferência de Berlim.
– Autorizada a construção e exploração do caminho-de-ferro Luanda‑Malange (16 de Julho).
– É estabelecido o Estado do Congo, sob posse pessoal do Rei Leopoldo II da Bélgica (5 de Fevereiro).
– Portugal e a Associação Internacional Africana assinam a Acta de Berlim, que cria o Estado Livre do Congo (26 de Fevereiro).
– A Grã-Bretanha proclama o protectorado sob a Bechuanalândia do Norte, pondo termo à República Stelland, na África do Sul (28 de Fevereiro).
– A Alemanha anexa o Norte da Nova Guiné e o Arquipélago de Bismark (17 de Maio).
1886 – Mapa Cor-de-Rosa.
– Inicio da construção do caminho-de-ferro Luanda-Malange (31 de Outubro).
– Assinada em 23 de Junho, nova concordata, principalmente voltada para o Padroado da Índia.
– As fronteiras entre Angola e o Congo francês, são definidas por uma convenção luso-francesa (12 de Maio).
1887 – Conclusão da linha do Douro.
– É publicado o Projecto de lei de Fomento Rural, de Oliveira Martins.
– Início de uma grave crise financeira em Portugal.
– Inauguração da Ponte de D. Luiz no Porto.
– Chegaram a Lisboa as primeiras Irmãs de Santa Doroteia.
1888 – António Maria Cardoso chega ao Niassa, onde instala a sua missão de estudo.
– Fundação da Companhia de Moçambique.
– Oferta de El Rei D. Luís I, de um cálice de prata ao Papa Leão XIII por ocasião do Jubileu Sacerdotal.
– Restauração da Ordem Beneditina em Portugal.
– 16 de Abril, segunda peregrinação a Roma presidida por D. João Rebelo Cardoso de Meneses, Arcebispo de Larissa.
– Primeira fábrica de tintas e vernizes.
– Código Comercial.
– A China acaba por ratificar o acordo de Tien-Tsin, de 13 – VIII – 1862, confirmando assim, o artigo que estipula a “perpétua ocupação de Macau por Portugal” (26 de Maio).
1889 – Paiva Couceiro ocupa o Barotze.
– Congresso católico no Porto.
– A linha-férrea do Sul chega a Faro.
1890 – Ultimato Inglês (11 de Janeiro).
– Paiva Couceiro empreende a exploração do Bailundo ao Mussúlo (Cubango).
– Mouzinho de Albuquerque inicia o governo do distrito de Lourenço Marques.
– A Companhia Alemã da África Oriental cede os seus direitos territoriais à Alemanha (28 de Outubro).
– Assinatura do acordo Anglo-Português sobre o Zambeze, garantindo aos ingleses o controle total da região e alguns Direitos Coloniais sobre o Congo (14 de Novembro).
1891 – Em Portugal, António Enes é nomeado Comissário Régio para a província de Moçambique.
– Criação de uma companhia majestática – Companhia do Niassa – para a ocupação e exploração da zona correspondente ao antigo distrito de Cabo Delgado, que inclui a região do Niassa (Moçambique).
– Introduzida em Portugal a “Associação de Orações e Boas Obras pela Conversão dos Pretos”.
– Tratado de 2 de Junho, entre Portugal e Inglaterra, em que se instituía a liberdade de culto e ensino religioso na África Oriental e Central.
– Congresso Católico em Braga.
– Conclusão da linha do Oeste.
– Crise financeira e bancária.
– Decreto sobre a regulamentação do trabalho dos menores e das mulheres nos estabelecimentos industriais.
– É denunciado o Tratado Luso-Britânico de 1878.
1892 – Mouzinho de Albuquerque deixa o governo do Distrito de Lourenço Marques.
– Artur de Paiva explora o Cunene a partir de Humpata.
– Decreto especial para a Guiné (25 de Maio) a modificar algumas normas da Carta Orgânica de 1 – XII – 1869.
– Decreto especial para Cabo Verde (24 de Dezembro) a modificar algumas normas da Carta Orgânica de 1 – XII – 1869.
– Criação da Companhia da Zambézia.
– O Papa Leão XIII ofereceu à Rainha D. Amélia, a rosa de ouro, entregue em Lisboa a 4 de Julho.
– Tratado e “modus vivendi” com o Gabinete de Londres (África Oriental).
1893 – Conclusão dos acordos luso-espanhóis sobre assuntos económicos sobre pesca e acesso aos produtos coloniais, que dão largas vantagens à Espanha.
1894 – Revolta de Macequeque, em Moçambique.
– É concluído o caminho-de-ferro Lourenço Marques (Maputo)-Ressano Garcia (Transval) (89 Km).
– Fundação da revista católica “Portugal em África”, órgão das missões do Espírito Santo;
– Fundação do Centro Católico com o propósito de difundir as teses de Leão XIII.
– Primeira fábrica de cimento – a Fábrica Tejo, em Alhandra.
1895 – Combates de Marracuene, Magul e Chaimite (Moçambique).
– Prisão de Gungunhana (Moçambique).
– Revolta dos soldados maratas na Índia (13/14 de Novembro); organiza-se na Metrópole uma expedição para debelar a revolta, comandada pelo Infante D. Afonso que chega a Pangim, em 13 – XI.
– 25 de Julho – Congresso Católico Internacional, realizado em Lisboa, por ocasião do 7º centenário de Stº António.
– Fundação da Voz de Stº António.
– Congresso Antoniano, para comemorar o 700º aniversário de Stº António.
1896 – Batalha contra os Namarrais (Naguema, Ibrahimo, Mucuto-muno e Calapute), em Moçambique.
1897 – Combates de Mapulanguene e de Macontene (Moçambique).
– Acentua-se a crise financeira em Portugal.
– Decreto especial para Timor (30 de Dezembro), que altera a Carta Orgânica de 1 de Dezembro.
1898 – Estabelecimento da feitoria de Manica (Moçambique).
– Ingleses e Alemães iniciam (3 de Julho) conversações a que Portugal era alheio, em que se falava em Cabo Verde e Timor.
– Os ingleses aceitam as objecções por recearem o agravamento da situação no Transval e não desejarem hostilizar a Alemanha.
– O governo inglês comunica ao Ministro português em Londres que “tinham sido respeitados os direitos de soberania de Portugal e suas Colónias...” e que a Alemanha tinha resolvido subscrever uma parte do empréstimo, se Portugal o pedisse, com a garantia das suas colónias.
– O empréstimo alemão seria garantido: com o Norte de Moçambique a partir do Zambeze; com a parte Sul de Angola, não incluída na esfera inglesa; e com Timor.
– Entrada em funcionamento do Caminho-de-ferro da Beira (Moçambique) (Novembro).
– Tentativas de Portugal para obter um empréstimo em Londres.
1899 – O desencadeamento do conflito Anglo-Boer dá a oportunidade ao Marquês de Soveral de retomar as conversações com Lord Salisbury e de neutralizar o efeito das conversações anglo-alemãs que não conhece em pormenor, mas que sabe serem preparatórias de uma partilha das possessões portuguesas em África e na Oceânia.
– Este diplomata consegue obter uma declaração secreta, em 14 de Outubro de 1989, conhecida por Tratado de Windsor, em que se reforçam os tratados de aliança de 1642 e 1661 e pela qual nos obrigámos a não autorizar a importação e passagem de armas e munições de guerra destinadas à República da África Meridional (Transval), através do território de Moçambique, e a não proclamar a neutralidade, em caso de guerra, entre a Inglaterra e aquela República.
– Concluído o Caminho-de-ferro Beira-Umtali (Rodésia do Sul).
– Fundado em Roma, junto da Pontifícia Universidade Georgiana o “Colégio Português”.
– Portugal tenta negociar um empréstimo com a França e surge a hipótese de hipotecar as alfândegas dos Açores. Os EUA revelam pela primeira vez interesse pelos Açores e os ingleses opõem-se a tal hipoteca (7 de Dezembro).
1900 – I Congresso Colonial Nacional, no qual foi apresentado o Estudo Sobre Administração Civil das Nossas Possessões Africanas, de Eduardo Costa.
– 12 de Maio – Terceira peregrinação a Roma presidida pelo Cardeal Patriarca.
1901 – Decreto de 18 de Abril que tenta regular os institutos religiosos.
– Fundação do Centro Académico da Democracia Cristã, na Universidade de Coimbra.
1902 – Autorizada a construção e exploração do caminho-de-ferro de Benguela (28 de Novembro).
– Submissão e prisão do régulo Cambuemba, da Zambézia, na campanha do Barué.
– Surgem num jornal açoreano referências à passagem dos Açores para os EUA.
– É feita a concessão do Caminho-de-ferro de Benguela a Robert Williams.
– Expulsos os religiosos do Convento do Quelhas para aplacar os Centros Republicanos.
– Fundação da revista “Brotéria” órgão dos jesuítas.
– Fundação em Lisboa da Associação Promotora da Educação e Instrução Popular que, em 1907 passou a chamar-se Liga de Acção Social Cristã e donde emanou, em 1924, a Juventude Católica Feminina.
– Linha-férrea de Beja a Pias e Moura.
– As Companhias Reunidas de Gás e Electricidade começam a efectivar o plano de alargamento da luz eléctrica a toda a cidade de Lisboa.
– É celebrado o contrato com o BNU para atribuição do privilégio da emissão de notas no Ultramar.
1903 – A Empresa Nacional de Navegação, que para isso recebeu um subsídio do Estado, estende as suas carreiras até Moçambique.
– Criação da Companhia de Cabinda.
– Início da construção do Caminho-de-ferro de Benguela.
– É regulada a situação da Baía de Quionga ficando na posse dos alemães, contra a vontade portuguesa, o chamado triângulo de Quionga.
– É publicado um decreto proibindo a demolição de praças de Guerra do Ultramar que, pelo seu valor histórico e arqueológico, devam ser considerados como padrões de glória (10 de Julho).
– Congresso Católico no Porto.
– Conclusão do ramal de Portimão.
1904 – Segundo Tratado de Windsor.
– Criação dos Círculos Católicos de Operários.
– Inauguração de uma Sinagoga em Lisboa, a 18 de Maio, construída com doações de Judeus.
– Conclusão da linha-férrea da Beira Baixa e do ramal Setil-Vendas Novas.
1905 – Autorizada a construção do Caminho-de-ferro de Moçâmedes (27 de Maio) e início dos trabalhos (28 de Setembro).
– Conclusão da linha-férrea de Estremoz a Vila Viçosa.
1906 – É criada uma Escola Colonial na Sociedade de Geografia de Lisboa (16 de Fevereiro).
– Exposição de produtos coloniais.
– Um decreto de 14 de Setembro afirma “ao contrário do que se diz – que as colónias são governadas do Terreiro do Paço – o Ministério da Marinha e do Ultramar não só não governa, nem sequer tem elementos para apreciar como se governa”.
– Fundação da Escola Superior Colonial.
– O Coronel Roçadas pune os Cuamatos e João de Almeida pacifica os Dembos.
– Conclusão da linha-férrea até Vila Real de Santo António.
1907 – Operações militares contra os Cuamatos (Angola).
– Campanha dos Dembos (Angola).
– É publicada “A Questão Religiosa”, de Sampaio Bruno.
– Montagem pela CUF duma fábrica de adubos químicos no Barreiro.
1908 – Revolta do chefe dembo Cazuangongo (Angola).
– Construção do 1º troço do Caminho-de-ferro de Benguela – 197 Km.
– Criação da Juventude Católica Portuguesa.
– Conclusão da linha-férrea de Évora a Arraiolos e a Mora.
1909 – O General João de Almeida ocupa o Evale e Cafine e todo o baixo Cubango.
– Quarta peregrinação da iniciativa do Cardeal Patriarca de Lisboa António Mendes Belo.
– Concluído o Caminho-de-ferro de Luanda-Malange (1 de Setembro).
1910 – Construção do 2º troço do Caminho-de-ferro de Benguela (mais 123 Km) (7 Outubro).
– Expulsão dos Jesuítas.
– Extinção da Faculdade de Teologia e de Direito Canónico.
– Corte de relações com a Santa Sé (20 de Outubro).
– Construção do 3º troço do Caminho-de-ferro de Benguela (mais 40 Km) (31 de Julho).
– As negociações sobre a partilha das colónias portuguesas, entre alemães e ingleses, embora em ambiente informal, continuam em bom ritmo. Todas as aberturas e promessas de facilidades da Inglaterra tinham como finalidade única desencorajar os alemães de prosseguirem no seu programa naval, que estes destinavam à participação na partilha da Ásia.
http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=103
El tráfico de esclavos en Africa Oriental.
libro:
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ... Escrito por Portugal, Cortes
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ... Escrito por Portugal, Cortes
libro:
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ... - Página viiide Portugal. Cortes - 1858 - 265 páginas
... oito Malgaches que se encontravam a bordo da Barca Charles et Georges ... do Processo da Barca Charles et Georges Officio reservado do Ministro dos
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ... - Página viiide Portugal. Cortes - 1858 - 265 páginas
... oito Malgaches que se encontravam a bordo da Barca Charles et Georges ... do Processo da Barca Charles et Georges Officio reservado do Ministro dos
Mapa:fuente,UNESCO
Es así como el tráfico transatlántico de esclavos llega a la costa oriental africana más tarde que a la costa occidental. Fue a partir de 1645 que los traficantes y comerciantes portugueses comienzan a frecuentar los puertos de la costa oriental africana con más asiduidad, especialmente Mozambique. Este tráfico se intensifica a partir de la segunda mitad del Siglo XVIII, cuando la demanda de esclavos en esta región supera la extracción de oro y marfil. A partir de los primeros anos del Siglo XIX, las relaciones comerciales con el exterior pasan a depender casi exclusivamente de la exportación de esclavos. De todos los puertos de Mozambique se exportan esclavos para las islas francesas del Indico, América, Arabia, Golfo Pérsico, India y Goa (posesión portuguesa en la India). Ya antes del Siglo XVIII habían salido esclavos de Mozambique según fuentes árabes y portuguesas, pero en ningún caso el número fue tan elevado y alarmante como desde el Siglo XVIII en adelante. Si las condiciones físicas de los puertos favorecían las actividades de los negreros, la complicidad de los gobernantes, desde los gobernadores generales hasta los gobernadores de capitanías(), agravó la situación. Ellos fueron los principales traficantes y exportadores de esclavos hasta los años sesenta del Siglo XIX. Vendían esclavos a los franceses, quienes los llevaban a sus plantaciones de azúcar y café a las islas del Indico. Dadas las necesidades de mano de obra en las plantaciones de America del Sur, especialmente del Brasil, mercaderes brasileños, norteamericanos y centroamericanos comenzaron a llegar y a principios del Siglo XIX el tráfico hacia América superaba al de las islas del Indico.
En este tráfico se destacan también los yao() y los maravies() del Lago de Niassa, que venían hasta la costa con caravanas de esclavos para ser vendidas a los traficantes árabes. Los yaos llevaban también esclavos para los "prazos" del valle del Zambeze().
A partir de 1830, los árabes fueron los principales traficantes de esclavos. Muchas embarcaciones árabes, pangaios(), desde diferentes puertos del norte de Mozambique acarreaban gran número de esclavos para las islas Comores y Madagascar. A mediados del Siglo XIX, estos traficantes cambian tejidos por esclavos. La isla de Ibo paso a ser frecuentada por los árabes de Zanzibar, Kilwa, Mombaza y sobre todo por los de las islas Comores. A partir de 1854, el tráfico de esclavos para las islas francesas paso a llamarse "exportación de trabajadores libres". Esto se debió a la prohibición del tráfico y al control de los ingleses en el Indico. En la práctica, este tipo de comercio terminó sólo en 1902.
http://www.monografias.com/trabajos6/escla/escla.shtml#ori
En este tráfico se destacan también los yao() y los maravies() del Lago de Niassa, que venían hasta la costa con caravanas de esclavos para ser vendidas a los traficantes árabes. Los yaos llevaban también esclavos para los "prazos" del valle del Zambeze().
A partir de 1830, los árabes fueron los principales traficantes de esclavos. Muchas embarcaciones árabes, pangaios(), desde diferentes puertos del norte de Mozambique acarreaban gran número de esclavos para las islas Comores y Madagascar. A mediados del Siglo XIX, estos traficantes cambian tejidos por esclavos. La isla de Ibo paso a ser frecuentada por los árabes de Zanzibar, Kilwa, Mombaza y sobre todo por los de las islas Comores. A partir de 1854, el tráfico de esclavos para las islas francesas paso a llamarse "exportación de trabajadores libres". Esto se debió a la prohibición del tráfico y al control de los ingleses en el Indico. En la práctica, este tipo de comercio terminó sólo en 1902.
http://www.monografias.com/trabajos6/escla/escla.shtml#ori
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