D. Francisco Barreto em Terras de Além-Mar. A criação das bases para a operacionalidade económico-social dos portugueses na região de Monomotapa, que corresponde genéricamente ao actual Zimbabwe.
Com este empreendimento, o nosso Rei D. Sebastião lança os alicerces da colonização portuguesa na África Oriental a partir de Moçambique, onde a acção missionária dos Jesuítas se fez sentir com bastante eficiência e poder.
Francisco Barreto e o Império do Monomotapa
E m Novembro de 1571, a frota de Francisco Barreto, constituída por 20 pangaios, partiu da cidade de Moçambique para a região de Sena onde chegou a 18 de Dezembro. Enquanto se faziam os últimos preparativos, dificultados pela péssima qualidade da água, mandou Barreto um embaixador ao Monomotapa tendo dele obtido o consentimento de ir às minas de ouro, bem como de castigar o chefe negro Mongás, propondo-se ajudar o Governador no último dos intentos, pois o Mongás andava levantado contra o império. Este dominava com a sua tribo toda a região que se estendia de Tete a Sena pela margem direita do Rio Zambeze.
A demora do regresso do embaixador, bem como os últimos preparativos, originaram que a expedição só iniciasse a sua marcha em fins de Julho de 1572.

BIBLIOGRAFIA
BAIÃO, José Pereira - Portugal Cuidadoso e Lastimado. Lisboa, 1737. LOUREIRO, F. Sales - Miguel de Moura. Lourenço Marques, 1974.
MACHADO, Diogo Barbosa - Memórias para a História D´Eel-Rey D. Sebastião. Lisboa, 1751.
SILVA, Manuel Ferreira da - Tríptico Moçambicano. Lourenço Marques, 1967. VELLOSO, Queiroz - D. Sebastião. Lisboa, 1945.
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