jueves, 9 de diciembre de 2010

1572- Soldados CANARINS na regiao MONOMOTAPA

ENSAIO DE PORTUGALIDADEEM TERRAS AFRICANAS DURANTE A GOVERNAÇÃO D´EL-REI D.SEBASTIÃO D.FRANCISCO BARRETO EM MOÇAMBIQUE E NA REGIÃO DO MONOMOTAPA. ALBERTO M. VARA BRANCO* RESUMO

D. Francisco Barreto em Terras de Além-Mar. A criação das bases para a operacionalidade económico-social dos portugueses na região de Monomotapa, que corresponde genéricamente ao actual Zimbabwe.
Com este empreendimento, o nosso Rei D. Sebastião lança os alicerces da colonização portuguesa na África Oriental a partir de Moçambique, onde a acção missionária dos Jesuítas se fez sentir com bastante eficiência e poder.
Francisco Barreto e o Império do Monomotapa
E m Novembro de 1571, a frota de Francisco Barreto, constituída por 20 pangaios, partiu da cidade de Moçambique para a região de Sena onde chegou a 18 de Dezembro. Enquanto se faziam os últimos preparativos, dificultados pela péssima qualidade da água, mandou Barreto um embaixador ao Monomotapa tendo dele obtido o consentimento de ir às minas de ouro, bem como de castigar o chefe negro Mongás, propondo-se ajudar o Governador no último dos intentos, pois o Mongás andava levantado contra o império. Este dominava com a sua tribo toda a região que se estendia de Tete a Sena pela margem direita do Rio Zambeze.
A demora do regresso do embaixador, bem como os últimos preparativos, originaram que a expedição só iniciasse a sua marcha em fins de Julho de 1572.
As forças de que dispunha D. Francisco Barreto eram cerca de 650 homens, divididos por quatro companhias. Uma, de 200 arcabuzeiros, era comandada pelo filho do Governador; as outras três, de 150 homens cada, eram comandadas por António de Melo, Tomé de Sousa e Jerónimo de Aguiar. Todas estas companhias eram formadas por soldados europeus, havendo uma Quinta companhia, constituída por 60 portugueses e 80 canarins, do comando de Jerónimo Andrade, Capitão dos Rios. O mestre de campo era Vasco Fernandes Homem, fidalgo muito considerado pelas suas qualidades pessoais e experiência.
 BIBLIOGRAFIA
 BAIÃO, José Pereira - Portugal Cuidadoso e Lastimado. Lisboa, 1737. 
 LOUREIRO, F. Sales - Miguel de Moura. Lourenço Marques, 1974.
 MACHADO, Diogo Barbosa - Memórias para a História D´Eel-Rey D. Sebastião. Lisboa, 1751.
 SILVA, Manuel Ferreira da - Tríptico Moçambicano. Lourenço Marques, 1967.
VELLOSO, Queiroz - D. Sebastião. Lisboa, 1945.

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